segunda-feira, 14 de abril de 2008

Humanidade se arma contra leis de Murphy - parte 2

As fatídicas leis de Murphy estão com os dias contados. É o que garante um grupo de intrépidos pesquisadores que lutam diariamente para anular seus efeitos.

Na área do design, é onde vemos os resultados mais animadores. Os designers de embalagem da margarina Becel perceberam que o pote do produto apresentava uma inconveniência: a margarina se grudava à tampa. Isso não seria um problema, não fossem as leis do nosso querido cientista aeroespacial, Joseph Murphy. Quando a tampa caía no chão - geralmente com a parte de dentro para baixo, confirmando a lei - a sujeira grudava na tampa e o chão se enchia de margarina.

Cansadas de limpar essa sujeira, donas de casa do mundo inteiro se revoltaram e passaram a consumir menos margarina. Isso aconteceu concomitante ao aumento das informações divulgadas sobre o colesterol presente nos produtos, mas isso não vem ao caso.

Os designers da Becel, então, com seus empregos ameaçados, passaram noites e dias pesquisando formas de burlar as leis de Murphy. Tentaram de tudo: amarrar a tampa nas costas do gato, prender uma parte da tampa no pote, vender o pão já com margarina, mas cada teste trazia um inconveniente e não prosperava.

Até que certo dia, após uma longa jornada infrutífera de pesquisas e testes, um dos pesquisadores percebeu que sua bacia de pipocas podia cair sem que a manteiga do fundo tocasse o chão. Isso porque ela era côncava!

Uma verdadeira revolução estava começando. E a Becel lançou margarinas com menos colesterol e tampas anti-leis de Murphy. As vendas aumentaram e os empregos se mantiveram. E todos viveram felizes para sempre. Ou, pelo menos até o próximo problema causado pelas leis de Murphy, é claro. 

Não perca o próximo post sobre a resistência da humanidade às leis de Murphy:

A revolução do pão com geleia: como o principal ícone das leis sobrevive às tentativas de cair no carpete.

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