quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Wolverine contra Mickey Mouse

Mais uma luta bizarra no  Vídeo De Quinta! com dois super-heróis clássicos. Wolverine brigando com Mickey Mouse num celeiro, quem ganha? Acerte seu ponteiro Disney Adamantium e abotoa essa.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Já que a moda é Let it go!

Depois que a Lady Gaga invadiu laboratórios com seu Bad Project, há uns cinco anos (veja aqui no UniB), virou modinha as escolas de medicina e laboratórios fazerem suas paródias. No Vídeo De Quinta! de hoje, a escola de medicina da Universidade de Chicago, resolveu parodiar Elsa e mandar ver no Let it go, de Frozen. Ou melhor, I don't know


quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Eu atraio gente doida

A pessoa está caminhando na rua sossegadamente quando de repente aparece um maluco e já puxa papo, como se fosse seu amigo de infância. Sim. Essa pessoa é você, essa pessoa sou eu. Somos parte da categoria de pessoas "ímã de maluco".

Não adianta fugir, eles aparecem onde você está, como se você fosse uma espécie de cola, grude, astro gigante que atrai o campo gravitacional exclusivo dos malucos, buraco negro ou qualquer outra coisa que te faça atrair gente doida o tempo todo.

O mais interessante é que assim como você, existem outros e os ímãs de maluco também costumam se atrair entre si, o que é um paradoxo interessante. Afinal ímã de maluco também deve ser maluco, certo? Ou sendo mesmo um ímã, são os opostos que se atraem?

Eu não sei bem, não sou a pessoa mais certa do mundo e acho que o padrão ímã aqui fica paradoxal por causa disso. Mas pensa bem. Você está fazendo uma matéria na rua à noite sobre os albergues de moradores de rua e não tem ninguém na rua além de você, o fotógrafo do jornal e o segurança do albergue que está sendo entrevistado.

Aí aparece o maluco e pra quem ele ruma direto e quase cai em cima? Da pessoa ímã de maluco bem aqui, é claro. Tudo bem, se fosse uma vez só, mas isso sempre me acontece!

Alguém indique uma benzedeira forte, por favor.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Batman vs Conde Drácula

Vídeo De Quinta! hoje traz a clássica batalha entre Batman e o Conde Drácula. Quê? Você nunca viu? Então abotoa aí e roda logo a luta!

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

As 20 personagens mais bizarras de anime

De tanto me debulhar rindo de certas figuras que surgem no mangá e vão para animes, resolvi fazer uma lista. Como fã que sou, vou fazer um esforço enorme de abarcar animes de estilos e épocas diferentes e não apenas os da modinha, mas como não assisti a todos os animes do mundo, é evidente que essa lista não é imparcial. Agora, aguentem! Ah, aviso que pode conter spoiler, se cuidem!

20. Koenma 


Koenma não larga a chupetinha


Koenma é o filho do Rei Enma, o cara mais poderoso do Mundo Espiritual lá em Yu Yu Hakusho, o que não o impede de usar uma chupetinha mané e ter meio metro de altura. Só que não engana nada, porque ele cresce quando precisa, apesar de não largar a chupetinha.

Pra quem não assistiu esse anime ainda, está perdendo, pois é um dos melhores animes de todos os tempos e a adaptação para a versão brasileira da dublagem foi uma das melhores já feitas e não deixou nada a desejar para o original. Pode conferir nas pérolas do Koenma: "Manda quem pode, obedece quem tem juízo"; "Vem cá ô chupa-cabra"; "Cala a boca trapizomba!"; "Tá pensando que berimbau é gaita?".

19. Ferid Bathory

Ferid Bathory vampiro nobre purpurinado

Um dos vampiros nobres de Owari no Seraph, Ferid, é uma personagem que não teria nada demais se fosse apenas um vilão mal, mas ele também é pegajoso e bicha louca purpurinada!

E tem coisa por trás daquele jeito top model de andar (curte só na imagem), que traz muito pano pra manga na história. Tudo indica que ele é um leva e trás, mancomunado na história de criar e liberar o Serafim do Final.

Essa história ainda está em andamento e deve ir ficando mais sinistra, como uma boa história de vampiros deve ser.








18. Mr. Satan


Mr. Satan é o maior 
Vindo de Dragon Ball Z, Mister Satan é uma baita figura com o ego mais gigante do universo. É o autoproclamado herói que vai salvar o mundo e está lá só pela fama e fortuna.

A única coisa de útil que ele faz é ser pai da Videl, essa sim grande lutadora e futura esposa de Gohan. E não dá mesmo pra acreditar que é pai dela, porque ele é feio igual o demo. Ah, tem outra coisa útil, ele vira melhor amigo do Majin Boo e aí, dessa vez, ele realmente salva o mundo. Por covardia, mas salva.


17. Shinji Ikari 


Shinji Ikari é um bundão
Amo Neon Genesis Evangelion! Mas tenho vontade de dar com pau no Shinji, pra ver se ele vira gente! E ainda é a personagem principal!

Primeiro, ele fica de mimimi toda vez que tem que lutar no Eva e acaba atrapalhando a equipe toda e botando os colegas em risco.

Segundo, o mundo tá acabando, os anjos, aqueles monstros gigantes, estão arrasando geral, a colega de Eva dele tá morrendo e que que aquele fedelho faz? Bate um punheta! Não é a toa que é a quarta personagem mais odiada de todos os tempos. Francamente, merece uma sova.

16. Gilles de Rais, o Barba Azul (Caster) 

Caster é do mal
Ele é um fantasma nobre da categoria Caster em Fate Zero, servo do serial killer Ryuunosuke Uryuu, para o qual parece feito sob encomenda.

Na história real (não na ficção), Gilles, o Barba Azul, ficou conhecido por ser um assassino psicopata que lutou ao lado de Joana D'Arc, no século 15. Com esse histórico, é lógico que a personagem da ficção não seria diferente.

Psicopata homicida e completamente insano, Caster é feio como o demo, e compete com o demo em maldade, gosta de assassinar criancinhas com requintes de crueldade. Mas piora. As cenas em Fate/ Zero não mostram nenhum sangue deliberado, corpos em pedaços ou coisas assim, mas a mera presunção dessas cenas invisíveis, quando Caster e Ryuunosuke conversam, já é de revirar o estômago. Ele é do tipo bizarro mau, muito mau. E doido varrido. Confunde a Saber (Rei Arthur) com Joana D'Arc e fica obcecado por ela. Voldemort é fichinha perto desse cara, tô te dizendo.


15. Capitão da 12ª Divisão, Mayuri Kurotsuchi

Capitão Kurotsuchi - olha onde ele bota a espada!
Nem precisa olhar muito pra colocar esta personagem de Bleach na lista dos bizarros. Ele é um shinigami, que tecnicamente são os mocinhos da história, mas ele é nojento, antiético e cheio daquelas coisas científicas bizarras que ele testa nos outros como se todos fossem brinquedinhos nas mãos dele.

Levanta a mão, quem aí não torceu pro Uryuu matar ele no primeiro confronto que eles tiveram? Não é a toa que ele está entre as personagens mais odiadas de todos os tempos. Aliás, assistindo Bleach, me deu a impressão que os japoneses não tem uma boa impressão dos cientistas. Só dá cientista pirado e nojento naquele anime!






Ranma: ela ou ele?14. Ranma Saotome

Gurizada nova não vai saber o que é, mas o/a protagonista do anime Ranma ½ merece estar aqui porque fruta que partiu, que personagem bizarra! É o seguinte, Ranma é um garoto que certo dia, cai numa fonte amaldiçoada. E o que acontece?

A partir de então, toda vez que ele se molhar com água fria, vai se tornar uma garota e só volta a ser guri se se molhar na água quente, entendeu? Pior que gremlin! Moral da história: nunca caia em fontes amaldiçoadas, senão vai entrar para a lista.


13.  Nuriko

Nuriko é moça e macho, ao mesmo tempo
A personagem andrógina de Fushigi Yuugi nasceu moleque, mas ao perder a irmã, resolveu vestir-se de moça. Tudo bem, né? Mas, não só isso. Apesar da aparência delicada, Nuriko é super extra forte e adora dar em cima de outros dois machões do anime, só para irritar Myaka, a protagonista e sacerdotisa da perseguida Suzako.

Num anime shoujo (para meninas), que fica chatinho muitas vezes por causa daquele mimimi de romance novelesco, Nuriko é a personagem mais interessante por causa dessa dualidade. E eu super amei o cabelo roxo trançado dela. Faria um cosplay sem nenhum sacrifício :D

12. Karen Kasumi


Karen pronta para a luta
Mais conhecida como a personagem de lingerie de X-1999. Ao que parece, implicitamente, já que japonês fala pelo silêncio, Karen é uma prostituta, por isso trabalha de lingerie e, evidentemente, sempre que aparece para lutar está de lingerie. Super apropriado...

E aí você fica pensando, pô não dava pra vestir uma roupa mais protegida, rapidinho, pra lutar? Claro que a resposta é não, pelo menos para a CLAMP, pois não teria graça numa personagem prostituta que não aparecesse de lingerie (?!). Ok, é machista mesmo. Então por isso, entra para a lista de bizarros.

Às vezes eu fico pensando que certas personagens são feitas assim só pensando nas cosplayers sexy.



11. Sanosuke Sagara

Sanosuke figura
Amigo inseparável de Kenshin Himura, nosso Rurouni Kenshin, Sano é insano (não resisti ao trocadilho;). Usa uma espada gigante, mas prefere os punhos, cabeça dura igual é difícil ver, grosseirão e mal educado, é incrível que consiga ficar vivo, com tanta encrenca que arranja. E, de longe, é o que mais apanha no anime.

Aproveitei pra colocar a fotinho dele no Live Action que ficou ótimo, com atores muito bem escolhidos e um figurino excelente. 











10. Rock Lee

Aproveitando a deixa de personagens que quebram tudo só com os punhos, entra para a lista, Rock Lee, do Naruto. Com visual, nome e movimentos baseados em Bruce Lee, Rock Lee é um ninja da Vila da Folha que, a despeito de existir uma academia ninja e de todos os outros ninja saberem usar ninjutsu e/ou genjutsu, só sabe usar taijutsu (combate corporal).

Mas não se trata de um retardado qualquer. É um retardado persistente e determinado, treinado por um cara que merece menção nessa lista, Gai Sensei, o professor ninja mais bizarro da série Naruto. Gai Sensei se torna o grande ídolo de Lee quando decide treiná-lo, apesar de suas limitações, e vive incentivando-o com treinamentos bizarros nos moldes do "poder da juventude".

Eles usam o mesmo uniforme, que não tem nada da tradicional discrição ninja - parece um refugo de brechó dos anos 70 - e compartilham também o mesmo corte de cabelo horrendo e, pasmem (!), as mesmas sobrancelhonas gigantes! Parecem pai e filho, o que é realmente muito suspeito.

E não é só a aparência ridícula que o coloca na lista. Lee é determinado ao extremo do extremo, até porque trabalho duro é a única forma de ele ser um ninja que só domina taijutsu. Sua força de vontade inquebrantável o coloca em situações que para qualquer pessoa normal seria do tipo bizarro surreal e para ele é só o dia-a-dia na Aldeia da Folha. E apesar de galera sempre dizer pra ele o quanto ele é ridículo, ele não desiste nunca de seu modo ninja de ser. Até parece brasileiro!

O que mais gosto de Rock Lee é que ele faz parte dos bizarros legais, uma personagem tão carismática e inspiradora que até ganhou seu próprio spin-off. Com episódios cômicos, Lee comanda o show sempre ao lado de seus parceiros de equipe, Neji e Tenten, com um humor que para os padrões japoneses é considerado infantil e tiradas impagáveis, tipo quando Lee tenta imitar ninjutsu e genjutsu, e suas disputas com Naruto pelo amor de Sakura.

Ali ao lado, na primeira foto, Lee e Gai Sensei no Naruto Shippuuden e logo abaixo Lee e seus colegas ninja no spin-off, com um traço chibi, mais fofinho. Carimbado na lista, esse não sai nunca mais.



9. Nelliel Tu Odelschwanck

Nelliel mulherão
Nelliel garotinha










A garotinha arrancar de cabelo verde que vira um mulherão quando resolve defender o Ichigo, protagonista de Bleach, e acaba se revelando a antiga terceira Espada do Las Noches, uma das lutadoras mais poderosas dos arrancars.

Ela tem uma baba que cura, chora e grita Itsugoooo o tempo todo e antes de encontrar a trupe do shinigami substituto brincava eternamente de pega-pega com seus dois amigos, Pesche e Dondochakka, que são outras figuras bizarras. Mas aí, ela vê Ichigo apanhando numa luta e vira bicho - literalmente, em dado momento - pra proteger o cabeça de abóbora. 

 

8. Majin Boo

Majin Boo

Falei de Mister Satan e não poderia deixar de falar de sua alma gêmea, Majin Boo. Vilão superpoderoso de Dragon Ball Z cuja ambição vilanesca era transformar a tudo e a todos em doces para comer.

Preciso explicar mais alguma coisa?






7. Gilgamesh, o Rei dos Heróis

Gilgamesh apaixonado por SaberDa série Fate, não é à toa que Gilgamesh é arrogante, onipotente, megalomaníaco, egocêntrico e manipulador profissional.

Ora, ele é simplesmente o dono de todos os tesouros mais valiosos do mundo! Isso inclui pessoas que ele considera valiosas, com a Saber, e mesmo tesouros mágicos e ocultos como o Santo Graal. Ele tem o poder de abrir o portão da Babilônia que tem simplesmente as melhores armas e tesouros que já existiram e tudo nele inspira poder e... mais poder.

Gilgamesh quer tocar o cabelo de Saber em CarnivalGilgamesh teria tudo para ser o vilão super-poderoso que detona geral e não quer saber de regra nenhuma porque é O Rei dos Heróis, poha! Até que no anime de 2006, Fate/ Stay Night, ele vai lutar contra a Saber, que é a versão feminina do Rei Arthur, e o que acontece? Ele pede ela em casamento!

Isso depois de considerá-la dele por direito, já que ela é um tesouro precioso e tesouros preciosos são dele e somente dele. E quando saiu a série Fate Zero (2011/2012), que conta a batalha pelo Graal dez anos antes de Stay Night, o que acontece novamente? Sim, a mesma coisa! Gilgamesh é o cara fodão e super poderoso que quer porque quer se casar, mas sempre termina o anime encalhado como uma baleia dourada, rejeitado por Saber que prefere, obviamente, sua Excalibur.

É tão bizarro que no Carnival (segunda fotinho ao lado) - uma série com episódios especiais cômicos feita em comemoração pelos 10 anos do estúdio que criou Fate - a obsessão de Gilgamesh vira uma das piadas.


6. Yachiru Kusajishi
Yachiru no ombro de Kenpachi

Vocês podem reparar na lista até aqui, que tem pouca personagem feminina. É, ainda rola muito machismo que faz com que personagens femininas sejam tão planos e mornos. E é por isso que dou essa vaga para mais uma personagem Bleach, e quem assistiu tem que concordar comigo, a tenente Yachiru merece o posto.

Ela tem cabelo rosa, aparência e voz de criança, adora doces e vive passeando no ombro de Kenpachi Zaraki, o capitão da Divisão 11, igual um papagaio. O que a torna inusitada, além do fato de ter feito amizade com Kenpachi, o cara mais macho de Bleach, que a tornou tenente do esquadrão mais macho do Goten 13, é o fato de se meter em situações muito engraçadas de quebra de protocolo, geralmente atrás de doces. Ela também não tem nenhum senso de direção e coloca apelidos diminutivos em todas - todas mesmo - as personagens. 

Num mundo que parece um Japão feudal, cheio de cerimônias e formalidades, ela dá um fôlego. Sem falar que é coisa mais esquisita ver um cara todo cheio da marra como o Kenpachi andando pra lá e pra cá com uma pimpolha rosa e sorridente no ombro, tipo um tamagochi. E galera até podia pensar que ela é só uma pimpolha rosa, mas todos a respeitam muito e ela é forte e rápida prá carvalho

5. Naruto Uzumaki

Naruto e sua nove caldas

Ok, galera ama o anime Naruto e se rasga por ele. E não é pra menos, a série tem personagens muitos bem desenvolvidos, o que cativa geral. Mas vamo combinar que a personagem título é uma figura bizarra. Primeiro ponto bizarro: a voz da dublagem brasileira. Irritante ao extremo de eu ter pegado nojo do negócio antes mesmo de começar a assistir. Sério mesmo. Ainda bem que se encontra a versão com a voz original em japonês que não é irritante, e então, finalmente pude ver. Mas ele não é bizarro só por isso.

Ele também tem um bicho selado dentro dele, uma besta chamada Raposa de Nove Caudas (segundo ponto), e por isso a figura passa parte do tempo tentando controlar seu demônio interior. Ok, clichê já visto e ainda repetido em muitas personagens, mas elegi Naruto como a personagem mais bizarra do gênero "tem um demônio dentro", porque tem mais, tem mais.

Terceiro ponto, no início do anime clássico, ele é covarde, apesar de falastrão, ao contrário da imensa maioria de protagonistas de animes. Depois ele acaba criando coragem e sua língua continua solta, berrando o tempo todo que quer se tornar o Grande Hokage, aí ele vive provocando todo mundo pra briga. E, somando-se aos fatos bizarros, numa dessas lutas, ele quase nocauteia o adversário com nada menos que um PUM! Sem falar que ele usa uma técnica, que chama de jutsu sexy, para se transformar em garota e nocautear velhos tarados.

Quarto ponto, ele é um ninja que veste laranja! Tipo, podia ser discreto como... um ninja! Mas não, ele veste a roupa que usaria uma pessoa que não quer se perder no escuro! Praticamente uma sinaleira ambulante! E a roupa é só um argumento visual da personagem, porque traduz a personalidade nada discreta dele. Ou seja, Naruto é o ninja com menos modo ninja do mundo dos animes.

Isso tudo somado às cenas pra lá de bizarras, tipo, quantas vezes você vê a personagem principal tendo um piriri no segundo episódio? Ou usando atributos femininos suspeitos para convencer o sensei a lhe ensinar uns jutsus legais? Coisas assim fazem de Naruto um eterno bizarro.


4. Major General Olivier Mira Armstrong

Esta é uma personagem que você nunca vê cair. Ela é fodalhástica, poderosa, inteligente, uma coluna de pedra com coração de gelo. Comanda, com mãos de ferro, o Forte Briggs, que defende a fronteira norte de Amestris, no anime FullMetal Alchemist Brotherhood.

Só uma história escrita por uma mangaká mulher para ter personagens femininas tão boas como vemos em FullMetal. Não só a general Olivier, mas a sensei Izumi Curtis, a tenente Hawkeye e a guarda-costas Lan Fan, também são personagens femininas bem fora do padrão machista japonês. Por que, então, Olivier está na lista de bizarros?

Porque quebra geral, sem ser classificada como tsundere (estereótipo ridículo de mangás japoneses), é mulher macho sem florzinhas, sem amenizar porra nenhuma, porque mulher não precisa de frescura para provar que é mulher! Não tem um lado frágil e carente como as tsunderes, ela é do jeito que é e que se lixe o que pensam!

A General Olivier, vem da família Armstrong, na qual ser forte é herança genética. Tem um irmão que é outra figura bizarra, o alquimista dos punhos de aço que ama seus músculos, tem pose de macho, mas adora tirar a camisa para se exibir e sempre se emociona com demonstrações de afeto e fidelidade, o extremo oposto da irmã. Olivier vive chamando o irmão de fraco e covarde, e, apesar de não ser alquimista, ela enfrenta galera forte, sem perder a pose de durona e sem deixar a desejar aos alquimistas.

Na brigada de Olivier só tem macho, porque ela não tolera gente fraca, cheirador de flor não entra e nem aguenta o rigor do frio do norte, o treinamento e a rotina de trabalho. O apelido dela é Rainha de Gelo, porque ela é durona com seus subordinados, não se deixa abalar em momento algum e é temida pelos inimigos de Amestris, que apesar de pressionarem a muralha norte, nunca tiveram chance contra o o Forte Briggs.

Ela também se revela muito hábil na política, manipulando autoridades que queriam usar a força dela para corromper o Estado. Sabe o Rei Leônidas dos 300 de Esparta? Se fosse ela, chutaria o mensageiro no buraco, iria com seus homens para a guerra, venceria, e ainda mataria os políticos, por estarem contra ela. Enfim, Leônidas é fichinha pra ela.

Ao conhecer a figura, o protagonista Edward Elric, ficou com tanto medo, que nem se importou de ser chamado de baixinho, coisa que sempre provoca reações agressivas e exageradas por parte dele. Enfim, é uma personagem rara, notória e está no hall da fama eterna, como uma das melhores personagens femininas de todos os tempos.

3. Kazuma Kuwabara

Kuwabara, o guerreiro do amor!
Yu Yu Hakusho também merece outra grande personagem nesta lista bizarra. A flor é de cerejeira e o homem é Kuwabara! Essa baita figura que tem cara de figurante, mas espaço de honra na trupe como o cara que apanha, apanha, mas não cai. Igual o Rocky!

Kuwabara vê espíritos, é mal aluno na escola e tem uma gangue que bate em todo mundo, mas só apanha de um cara, Urameshiiii! Apesar disso, os dois acabam se tornando grandes amigos, ele se apaixona pela Yukina, irmã do cara mais mal encarado da trupe, o que dá enredo de sobra para uma das grandes personagens bizarras de animes de todos os tempos!

2. Kon

Kon e Ichigo no beijãoQuase fechando a lista, me aparece outra personagem de Bleach. Quem assistiu Bleach sabe que um dos pontos fortes do anime é a lista extensa de boas personagens, extensa mesmo. Eu poderia fazer um ranking de 20 e ainda ia ficar gente de fora. Dos arrankars mesmo, só tem figura.

Kon no corpo de Ichigo fazendo o que ele nunca fará, jamais faráPor isso resolvi dar este penúltimo prêmio personagem bizarra para o ser que, ora ocupa o corpo do Ichigo, ora ocupa o estofo de um bicho de pelúcia em forma de leãozinho.

Primeiro, que ele é uma alma substituta (?!), criada por Kisuke Urahara e vendida em forma de bala, tipo, um doce de almas, para ocupar o corpo de Ichigo enquanto a alma dele estivesse fora resolvendo assuntos de shinigami. Só que Kon era um doce de almas com defeito, uma alma alterada, e devia ter sido eliminado, mas foi vendido por engano...
Kon se dando mal
Não sei dizer em qual das ocupações ele fica mais bizarro, pois quando ele está como Ichigo, fica pulando igual um retardado e correndo atrás das meninas, coisa que o tapado do Ichigo nunca faria.

E quando está como Kon, faz de tudo para abraçar os peitos das moças bonitas, mesmo que sejam pequenos, e sempre se dá mal. 
Kon se dando bem nos peitos da Orihime
E tem coisa mais bizarra que ser uma personagem feita para vender brinquedo? Pois essa é a categoria do Kon. Ele é evidentemente uma personagem comercial, criada para vender bichos de pelúcia, já que a venda de brinquedos e produtos licenciados é um dos meios de manter o anime no ar. Tite Kubo merece. Kon, você venceu. Uma personagem bizarra que nasceu pra vender brinquedos e conquistou os corações dos adolescentes fanáticos, um mercado inesgotável de consumidores apaixonados.  





1. Fairy Tail

Ok, Fairy Tail não é uma personagem, é um anime inteiro! Só que é um anime que não se salva um puto que não seja bizarro! Então, tudo o que posso fazer é render homenagens bizarrísticas a esse anime sensacional, citando as bizarrices de algumas das personagens. Uma das coisas que adoro no anime é que ele usa música erudita como trilha sonora e isso torna as cenas ainda mais cômicas, tipo quando eles brigam ao som do Can can [+], o famoso trecho da opereta Orfeu no Inferno, de Jacques Offenbach, quando o Conselho se reúne com Habanera, da ópera Carmen de Bizet [+] ao fundo, e quando Juvia aparece sob a trilha de Air, de Johann Sebastian Bach [+]

Natsu Dragneel - Personagem principal, tem cabelo rosa, cospe e come fogo, conforme seu pai adotivo, o dragão Igneel ensinou. Natsu pertence à guilda Fairy Tail e uma das cenas que mais gostei no início do anime foi quando ele entrou no bar da guilda chutando a porta e berrando ""tadaima!", ou seja, um amor de mula, como diz minha mãe.

Como muita personagem principal de anime, é um moleque impaciente que sempre quer resolver tudo com os punhos de fogo. É meio burrinho, acredita em tudo o que ouve e sua solução para tudo é quebrar tudo. Uma das frases que mais ouvimos dele é: "Então, se eu destruir isso, resolve tudo?" Bem, essa é uma característica forte da guilda Fairy Tail, que sempre tem que arcar com os prejuízos deixados por seus magos destruidores. Vive brigando com seu rival, Gray, e se metendo em confusões estranhas, às vezes por conta de seu parceiro e "filho-dragão", Happy. Seu ponto fraco é bizarro: quando tem que usar qualquer meio de transporte, mesmo por poucos segundos, ele passa mal e não consegue lutar.

Happy - É um gato que voa, companheiro inseparável de Natsu. É uma daquelas personagens tipo o Kon, feito para vender brinquedo, mas não tem como não amar! Ele é muito fofo, inocente, trapalhão e emotivo. Quando acontece alguma coisa que o chateia, tipo, Natsu come os peixes dele, ele foge chorando. Por conta disso, acaba provocando situações bem bizarras. Aye Sir!





Gray Fullbuster - Quando menos se espera, surge Gray, o mago do gelo, sem roupa alguma. Esse é seu ponto bizarro, tira as roupas sem perceber e sempre tem alguém pra lembrá-lo de que está sem roupas, porque ele nunca se dá conta disso.

Uma personagem feita para conquistar o público feminino para o anime. E dá certo :)






Erza Scarlet - Poderosa e fodalhástica, todos na guilda e arredores tem medo dela. Personagem feita para que o público feminino do anime queira continuar assistindo e tenha alguém em quem se espelhar, Erza é a maga mais poderosa da guilda Fairy Tail. Ela é durona, tem uma cena que me rolei de rir, quando ela está falando, cai num buraco, sai do buraco e continua falando, como se nada tivesse acontecido.

Ela lembra muito a Saber de Fate Zero, pois tem honra de cavaleiro e tudo para ela deve ser sempre feito da melhor forma possível, mesmo que seja só um bolo confeitado ou o fanservice (sim, nunca vi um anime com tanto fanservice sem, nem mesmo ser classificado de ecchi). Vive corrigindo a postura de todos na guilda, perto dela, Gray e Natsu nunca brigam. Apesar de ser a mulher mais macho da guilda, ela não é tsundere (felizmente as personagens do anime não são rotuladas dessa forma) e mostra um lado bem maduro ao lidar com suas fraquezas, desde que ninguém coma ou destrua o bolo que ela quer comer.

Seu lado bizarro é sua enorme bagagem de viagem, que ela puxa num carrinho, e suas armaduras, que são parte de seu poder de maga. Vai desde aquela super armadura ultrapoderosa e fechadona até uma de gatinho fofo, toda sexy. O mais engraçado é que sua atitude não muda, mesmo que sua armadura tenha um puta decotaço ou apenas faixas cobrindo os peitos, ela sempre mantém esse ar magnânimo. Virei fã!


mestre da guilda Fairy Tail Makarov Dreyar - O mestre da guilda Fairy Tail. Já de cara, rasga as regras e advertências do Conselho de Magos, porque se um mago se preocupar com as regras de seus superiores, não vão desenvolver seu verdadeiro poder. Um velhinho beberrão, tarado e cheio das frases que soam bizarras, com um fundo de sabedoria. Tipo: Você pode até destruir meu bar, mas não mexa com meus filhos!

A guilda é a cara dele, debochada e uma bagunça só. Tem briga todo dia e mais mago bebendo que trabalhando. Parece um ótimo lugar para se trabalhar e Makarov, com certeza, é o melhor chefe!


Homem com HElfman Strauss - Um Homem, com H maiúsculo. Seu lema é "se você é um homem, resolva com os punhos!", mas no fundo é sensível, chorão, cozinha bem e é extremamente cuidadoso com suas irmãs e sua guilda. Kawaiiiii!


Entorna todas
Cana Alberona - O nome sugere, e muito, seu ponto bizarro: ela é chegada numa cana, entorna um goró bonito de ver, com barril e tudo.





  Monsieur Sol - Da guilda Phantom Lord, caminha como se fosse um homem mola, tem sotaque francês, monóculo e um bigodinho estranho, que sempre diz: Non, non, non, eu corrijo seu erro com três nons. Quero dizer mais nada :P






Para não dar muito spoiller, só vou comentar as personagens bizarras da primeira fase de Fairy Tail, mas a lista não acaba, então se você quer conferir mais dessa galera bizarra, recomendo assistir. 


E então gostaram da lista, tem sugestões? Pode falar, fala que eu te escuto. A lista não segue bem uma ordem de mais mais, pois essa galera toda aí merece estar no ranking. Se quiserem, votem nos seus bizarros favoritos e indiquem outros, quem sabe a lista aumenta. Ela começou com 17, agora já são 20. Foram acrescidos: Fairy Tail, Major General Olivier Mira Armstrong e Kazuma Kuwabara. A ideia é botar fermento na bizarrice. E até a próxima lista bizarra!

domingo, 15 de novembro de 2015

As comidas que você passa a desejar quando assiste TV

Não sei se sou só eu que tenho uma tênia escondida em algum lugar pedindo comida o tempo todo, mas meu apetite para novos sabores e velhos sabores marcantemente deliciosos é mais voraz que Jogos Vorazes. E parece que assistir TV tem sua parcela de culpa. Não necessariamente TV no geral, tipo, publicidade não me provoca nada, novela, idem, mas anime japonês e séries estrangeiras sempre me fazem desejar algum tipo de comida que aparece.

Então, agora que abri meu coração e compartilhei mais esse hábito bizarro de minha vida, resolvi listar as comidas que praticamente saíram da tela dizendo "coma-me", com os programas de TV que provocaram tal ato insano e comidalmente bizarro.

O Hambúrguer Perfeito

O nome do show é How I met your mother, o episódio é 2 da quarta temporada, chamado "The Best Burger in New York". Com esse nome, você já imagina. No episódio em questão, o personagem Marshall insiste que comeu o melhor hambúrguer de sua vida logo que se mudou para New York e nunca mais encontrou o lugar onde se faz o tal hambúrguer. Sendo assim, os quatro amigos dele tentam ajudá-lo em uma peregrinação por todos os possíveis lugares em busca do hambúrguer perdido.

Olha ali ao lado => a cara do Marshall comendo o tal hambúrguer perfeito. Não é pra se sentir tentado a encontrar o hambúrguer perfeito da sua vida? O pior é que não basta ser um hambúrguer, sempre vem com fritas! Imagine a pessoa vivendo disso por semanas, porque ficou profundamente influenciada pelas dezenas de hambúrgueres com fritas que apareceram durante o episódio. Tsc, tsc, tsc, francamente...

Gohan com legumes

Graças a Rurouni Kenshin, o fast food deu lugar à saudável comida japonesa que não mudou muita coisa desde a Restauração Meiji.

Gohan, que é como chamam o arroz japonês, com legumes é o prato mais comum e também costuma ter peixe. O personagem Kenshin Himura é um ex-assassino da Restauração (lá pelo ano de 1968) que vive há 10 anos peregrinando pelo Japão, em busca de redimir seus crimes com boas ações. E uma das suas melhores ações é cozinhar.

Por isso, comida é o que não falta no anime, principalmente, gohan, legumes e peixe, que traz mais variedade e saúde ao cardápio diário da pessoa. Ufa...

Onigiri

Lanchinho obrigatório nas lancheiras de qualquer personagem de anime que frequenta a escola, o que significa praticamente todos.

O onigiri é um bolinho de arroz recheado com qualquer coisa, sendo mais comum o recheio de carne ou peixe. Outro que de tanto ver, bateu a vontade e fui fazer o meu. =>

Como a ideia do onigiri é a de lanchinho mesmo, as mães japonesas, zelosas que são, fazem o tal bolinho parecer um bonequinho fofo comestível. Fazem de tudo, panda, Helo Kity, coelhinhos, até pinguins! É tão bonitinho que só poderia ser gostoso, não é?


Tofu e o tal do ensopado


Fui lá eu assistir o live action de Rurouni Kenshin, que não só parece, mas é meu samurai favorito, quando, depois de assistir o mesmo filme umas mil vezes, encano com a comida na cena do restaurante Akabeko. Pauso o filme e tento descobrir o que é. Parece uma espécie de ensopado com legumes e tofu. Tofu no ensopado! Parece muito, muito delicioso! 

E vai lá a pessoa tentar reproduzir o tal do ensopado, com tofu, sem tofu, tantas e tantas vezes, mas no final, nada, digo NADA nesse mundo pode fazer o tofu ocidental ficar saboroso. Ah, Kenshin, vem cozinhar aqui pra mim!!!

Pizza

Poha, tava tudo saudável e agora fast food outra vez??? Tava eu, tranquilando pela vida, quando me deparo com a nova série animada de Tartarugas Mutantes Ninja (2012) e, é claro, sua comida favorita, pizza. O prazer que dá você pedir uma pizza gigante, sentar na frente da TV e comer tudo com a mão, como uma tartaruga faz, beira a terapia. É um prazer tão absoluto que chega a ser indecente.

Pena que uma terapia nada saudável. De Tartarugas, ainda tem uma comida que quero tentar fazer que é o tal do guioza de pizza, um pastelzinho japonês com recheio especial de pizza, feito só para as tartarugas.

Ali do lado, vocês podem ver o momento em que Michelangelo percebe que pizza é a melhor comida do mundo. =>


Karê raisu

O que diabos é karê raisu? Acabei descobrindo que é como o japonês fala curry rice, traduzindo, arroz com curry. Isso vim descobrir depois de uma pesquisa atrás do tal do curry que eu vejo nos animes e que os personagens tanto adoram. Bem, você pensa, se um personagem gosta tanto de curry a ponto de parecer uma celebração quando tem curry, então eu quero saber como é.

Os animes que mais a presença do curry me marcou foram Owari no Seraph, logo no primeiro episódio, e Bleach, em vários episódios e no OVA 4, Jigoku Hen, pois aparentemente Curry é a especialidade da irmãzinha do Ichigo, a cozinheira oficial da família Kurosaki. Em Naruto também aparece.

Veja as imagens. => Parece que galera de Bleach curte, o prato do Yuu em Owari ganha um close-up e há reações adversas em Naruto, porque o curry parece apimentado e o lance pode ficar muito, muito picante, dependendo do tipo de curry.

A pesquisa então migrou para receitas e restaurantes japoneses que tem o tal do Karê. Na busca, descobri que o karê que fazem aqui no Brasil não fica igual (óbvio) o japonês. Então a ideia é comer no restaurante e tentar reproduzir em casa com as receitas mais fiéis que eu conseguir.

E essa é só a última novidade em desejos por comida proporcionados por programas de TV.

Ainda bem que as produções japonesas são mais apetitosas que as estadunidenses, porque a comida tailandesa ou chinesa que aparece o tempo todo em The Big Bang Theory, não desperta nem um pouco meu apetite. E olha que metade das cenas da série é nesses momentos de comida farta!

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Quem ganha a batalha Frogo X Harry Topper

Vídeo De Quinta! com a primeira parte de uma batalha épica. Num mundo de rabiscos em preto e branco, quem ganha? O Bolseiro hobbit, Frogo ou o bruxo quatro olhos, Harry Topper? Façam suas apostas e acompanhem as surpresas que a luta pode desencadear.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

No rastro da morte


O velho portão de metal dá acesso a uma rua asfaltada, por onde sobe a gente que caminha lentamente. Pelo caminho desviam de vendedores de serviços, velas, flores, planos, religiões enquanto olham as pequenas casas alinhadas, algumas enfeitadas por pequenas árvores, flores e monumentos de pedra e mármore. Cada uma tem um nome, ou vários, datas, às vezes uma frase. Apesar do movimento de feriado de Finados, o silêncio é imperante. Os 60 mil moradores do cemitério São Francisco de Assis, também conhecido por Cemitério do Itacorubi, descansam. Eternamente.

Debaixo de sol forte de início de novembro em Florianópolis, as pessoas procuram seus parentes e amigos.

- Débora, ele falou que é acabando o muro na segunda fileira.

- É pra cá, dava pra ver a rua.

- Não é pra lá, é ali embaixo.

- Pega o telefone e liga pra sua tia.

- Dia de Finados, o trabalho é muito. - diz o administrador do cemitério, Osmar Ferreira, olhos azuis e sotaque apressado de manezinho - É muita gente procurando informação.

Osmar rabisca em um mapa amarelado e roto sobre a mesa da casa amarela, à entrada do cemitério, de onde administra as pequenas moradas com ajuda de um computador. Administra os vivos "porque morto não incomoda". De estranho só o caso da vaca fantasma.

- Seu João, aquele ali - aponta para um dos funcionários - estava na ronda noturna quando me ligou dizendo que tinha uma vaca no cemitério. Eu disse a ele, João, você pega uma corda, laça a vaca e leva pro matadouro. Quando ele voltou, a vaca tinha sumido. Não caiu dentro de sepultura, por onde é que a vaca ia sair? Era uma vaca fantasma, né?

As poucas lápides com epitáfios parecem deixar falar os mortos. "Surfo agora nos mares do céu", diz Geraldo Oliveira. "A morte é apenas mudança", filosofa Charles Hartt. Outros jazigos falam por imagens. Têm brasões do Avaí, Palmeiras, Corinthians, Santos, Vasco, São Paulo. Alguns com guitarras em mármore, em metal, em desenho.

O que se pensa da vida e da morte pode-se resumir no cemitério. Até as divisões sociais. "As madames vêm dois, três dias antes do feriado de Finados para botar flor, arrumar. No feriado mesmo vem o povão", diz a vendedora de flores, Roseli Anhaia, em frente ao portão de metal. "A gente até pensa nisso quando seleciona os produtos pra vender. Traz os vasos mais chiques e caros antes, porque é o que elas gostam de comprar", Roseli revela sua estratégia de venda.

A ala da comunidade alemã é uma área reservada que parece um jardim, gramado milimetricamente aparado, arbustos podados, árvores grandes e estátuas de mármore branco. O cemitério já foi inaugurado com essa ala particular, em 18 de novembro de 1925.

- Quem foi o primeiro morto do cemitério? - pergunto ao administrador.

- Tá ali na primeira rua, Waldemar Vieira.

- Morrer custa caro?

- São R$ 280 por lote.

- R$ 280 pra ter onde cair morto. E quem não pode pagar?

- Quem não tem dinheiro, o município paga a gaveta.

Com a vaga garantida é a vez das funerárias. Elas cercam o cemitério, oferecendo seus préstimos na hora da morte. Se o cliente for previdente e planejar os funerais ainda em vida, paga mais barato, em prestações. O preço é tabelado pela prefeitura e varia de R$ 290 a R$ 3.980 por serviços como transporte, capela, preparação do morto e flores. Se o defunto for gordo, o preço aumenta em 60% porque o caixão é reforçado.

Quem não quiser ser enterrado pode escolher a cremação que sai por R$ 2.930 para o morto precavido que fez o plano. "Plano vitalício", explica o atendente com voz grave de agente funerário, para assegurar que o plano funerário não expira se a pessoa resolver não morrer pra já. Para quem morre de repente, sai mais caro, R$ 3.700.

As cinzas são entregues em uma urna para "levar à praia, se quiser", diz o agente. Mas, se o morto acinzentado não gostar de praia tem a opção de virar diamante, na Suíça, por R$ 12.000. Também há a opção de enviar as cinzas para o espaço em um foguete da Nasa. O serviço custa US$ 60.000, mas, pelo menos em Santa Catarina, ninguém nunca foi ao espaço depois de morto.

O morto que não tem tantas pretensões, ou não tem família, pode ficar descansado. O município é responsável pelo enterro de indigentes. Mesmo sem funerais, há lugar garantido na gaveta. Não é tão ruim assim. No cemitério mais famoso do mundo, o Père Lachaise, em Paris, a dançarina Isadora Duncan, morta em 1929, repousa em uma bela gaveta de mármore negro.

A sete palmos

Abrir um buraco com sete palmos de profundidade para enterrar os mortos é a forma mais comum de destinar os cadáveres desde a Pré-História, quando o  homem de Neandertal começou a pensar em coisas mais complexas. Nas diferentes culturas e civilizações que se seguiram a morte cumpriu um importante papel social e cultural.

O psicólogo Rodrigo Caputo aponta os rituais funerários em diferentes povos ao longo da história para afirmar que mesmo com diferenças culturais, a morte é tratada como um acontecimento social. "A maneira como uma sociedade se posiciona diante da morte e do morto tem um papel decisivo na constituição e na manutenção de sua própria identidade coletiva", afirma em seu artigo O homem e suas representações sobre a morte e o morrer.

No livro Cidades dos vivos, o professor de arquitetura da USP, Renato Cymbalista, explica que os cemitérios têm participação nessa identidade. Essas construções - na forma que conhecemos hoje - surgiram, no Brasil, a partir do século XIX quando em 1801 o príncipe regente de Portugal enviou uma carta ao governador da província de São Paulo ordenando que fosse construído um cemitério a certa distância da cidade para que "os miasmas pútridos que exalam os mortos" não afetassem a saúde dos vivos.

Segundo o professor essa foi uma grande novidade. A partir de então, os mortos passaram a ser mal-vindos, fedidos e perigosos à saúde dos vivos. A recomendação do príncipe regente fazia parte de uma mudança sanitarista que estava apenas começando na Europa naquele período, surgida da necessidade de se evitar epidemias como a Peste Bubônica, também chamada Peste Negra, que dizimou um terço da população europeia no século XVII.

Isso contribuiu para mudar a condição social do morto e a relação dos vivos com a morte na cultura europeia que influenciou fortemente a nossa, americana. "Além dos significados higiênico, monumental e religioso, os cemitérios públicos darão uma resposta urbanística a demandas de ordem afetiva, e os mortos reconquistam seu lugar dentro do organismo urbano. Morando em sua própria cidade, os mortos não são mais um problema. Ao contrário, são parte fundamental da solução urbanística de todas as cidades, que já não podem mais ser imaginadas sem seus cemitérios", reitera Cymbalista.

A cidade dos mortos do Itacorubi já não tem pra onde crescer. No lugar onde todos descansam, os únicos que trabalham são Osmar Ferreira e seus onze funcionários.

- Meu neto diz que sou o dono do cemitério - brinca Osmar.

São, em média, quatro mortos por dia que se mudam para a cidade. Não há espaço para novas sepulturas, apenas gavetas. Dos que chegam, 80% a 90% já têm o jazigo da família. Houve dois casos de funcionários que se aposentaram e pouco tempo depois voltaram para o cemitério. Para serem sepultados.

A morte instiga o mistério e o desconhecido. Provoca dúvidas, Um grupo de religiosos de paletó e gravata escuros debaixo de um sol escaldante se aproxima. Dizem ser representantes de Jesus Cristo. Dizem ter respostas, mas na verdade eram só perguntas. De onde vim? Para onde vou? O que faço aqui? São questões que movimentam não só as religiões, mas também setores da ciência. Afinal, morre o corpo e a alma, o espírito, a energia vital, vai pra onde?

 

A ciência e a morte

A proximidade do mundo científico com o espiritual tem um espaço garantido na física quântica, que veio ganhando espaço a partir da década de 1960. O professor indiano de física da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, Amit Goswami estuda a permanência da consciência após a morte e acredita que esse é o caminho para comprovar a reencarnação. Para ele a física quântica pode comprovar que sem a existência de um conjunto superior - algo que se pode chamar de Deus - o universo é inconsistente.

A questão da manutenção da consciência após a morte pode ser interpretada a partir da lei da conservação da matéria deduzida pelo químico francês Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794). Segundo a lei, "na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

Quando o físico Isaac Newton publicou, em 1687, a Lei de Ação e Reação, talvez não pensasse que ela pudesse ser usada para explicar como funciona o carma. Mas no século XVII, a ciência e a religião eram tão unidas, que a igreja acabava sendo a grande detentora dos saberes científicos, além de se dedicar à física e à matemática, Newton também estudava teologia e alquimia. E costumava dizer que a verdadeira filosofia era pensar sobre a morte.

Não era uma forma inovadora de pensar. Os filósofos gregos Platão e Aristóteles tinham um vasto rol de pensamentos sobre o assunto e influenciam cientistas desde então. Eles enxergavam a morte como única certeza inevitável, já que não havia como escapar dela.

Em 1595, os ensaios de Michel de Montaigne foram publicados com uma grande quantidade de linhas dedicadas a meditar sobre a morte que, para ele, era o mesmo que meditar sobre a liberdade. “Nenhum mal atingirá quem na existência compreendeu que a privação da vida não é um mal; saber morrer nos exime de toda a sujeição e constrangimento”.

Outro cientista famoso, Albert Einstein, em seu livro Como vejo o mundo, revelou o que pensava dessa dualidade. "Afirmo que o sentimento religioso cósmico é o mais forte e mais nobre estímulo à pesquisa científica". 

Com a quantidade de perguntas que a morte instiga, não falta campo de pesquisa para a ciência. E pelo menos na medicina, onde o convívio com a morte é mais evidente, os avanços em pesquisa têm contribuído para trazer luz à hora da morte.

A única certeza desse mundo é que a gente vai morrer.

O coração para. A circulação do sangue também. As células do cérebro são as primeiras a morrer, levam de três a sete minutos. O sangue começa a se concentrar nas partes inferiores do corpo, causando palidez. Em três horas os músculos enrijecem. Em 24 horas o cadáver esfria. Conforme as células morrem, as bactérias começam a decompô-lo.


O momento da morte é descrito de várias formas pela medicina, até porque não se morre de um só jeito. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, OMS, a maior causa de morte no mundo é o câncer, em várias formas, seguido de doenças cardiovasculares. Isso significa que grande parte das pessoas morre em hospitais, ou passam por eles antes do fim. Muitos médicos continuam o tratamento dos pacientes mesmo com poucas chances de cura, mas aumenta o número de profissionais que concordam que quando há prognóstico reservado - que não há possibilidade de cura - prosseguir com o tratamento é prolongar o sofrimento do paciente.

Cuidar da qualidade de vida e de morte dos pacientes terminais é um dos princípios estabelecidos pela OMS sobre cuidados paliativos. A psicóloga Márcia Lisbôa confirma, em sua dissertação de mestrado, a importância de se aceitar, nesses casos, que não há cura. Ela estudou os efeitos terapêuticos dos rituais de despedida em iminência da morte em familiares de pacientes terminais no Hospital Universitário da UFSC e conclui que a despedida beneficia tanto os familiares quanto o paciente.

No artigo em que avalia, com sua equipe, as decisões médicas em casos onde a cura não é mais possível, a coordenadora da Residência Médica de Medicina Intensiva do Hospital Universitário de Florianópolis, Rachel Moritz, afirma que o fato de grande parte das mortes ocorrerem nos hospitais "tornou imprescindível que os profissionais dessas instituições aprendam a conviver e a tratar do indivíduo durante o processo do morrer". Também destaca que os cuidados com pacientes terminais dependem da "aceitação da finitude do ser humano e do reconhecimento da incapacidade médica de “curar sempre”.

A psicoterapeuta Bel Cesar no livro Morrer não se improvisa relata como a não aceitação da morte pode perturbar os últimos instantes de vida de uma pessoa. A autora trabalhou com pacientes terminais com vários tipos de doenças e relata alguns casos no livro, vividos por ela ou por outros profissionais.

Como o médico Roger Cole, que relata o caso de John, um rapaz de 26 anos com Aids, já muito debilitado, em estado terminal. O rapaz estava bastante revoltado pelo tratamento que ele sabia que não traria cura, só ia prolongar seu sofrimento, quando o médico conversou com ele. Depois de tentar conseguir respostas de John que fossem além de evasivas, o doutor percebeu que não adiantava falar em vida eterna, que para o paciente significava sofrimento eterno. Teria de dizer apenas o óbvio, ele estava morrendo e logo tudo terminaria. O rapaz aceitou melhor essas palavras que qualquer ajuda que haviam-lhe proporcionado, pois, finalmente alguém não lhe pedia para lutar uma batalha perdida. Ele morreu dois dias depois, com a família ao redor, tranquilamente. 

No livro Da Morte, Rubem Alves diz que a morte é nossa única conselheira. Quando temos a consciência de que vamos morrer, nos sentimos livres para não nos importar com mais nada. "O que você deve fazer, ao se sentir impaciente com alguma coisa, é voltar-se para a sua esquerda e pedir que a morte o aconselhe". Ou, como escreve Paulo Leminski em um poema, "morrer de vez em quando é a única coisa que me acalma".

No cemitério do Itacorubi, a cidade onde os moradores não respiram, os conselhos da morte aparecem nas lápides, as únicas que representam seus habitantes. De acordo com a família Barcellos, "encontrarás mais segurança e paz, garantindo-te o êxito no caminho da vida maior". Ironicamente, nas cidades dos vivos, a paz também é um conselho muito ouvido. Quem sabe ao ouvir as palavras da morte, viver tenha um novo sentido.



Reportagem produzida em dezembro de 2012, por Juliana Frandalozo,

"Para quem a vida sempre foi um mar sem fim"


Material jornalístico exclusivo do blog Universo Bizarro. Licença de uso: Trechos podem ser reproduzidos apenas com a citação obrigatória da fonte, acompanhada do permalink desta página. Reprodução integral somente com permissão da autora.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Cebola gosta de se ralar

Retomando a série "Vegetais Alienígenas do Espaço" (sim, o pleonasmo é intencional) 



Há tempos a Dona Cebola tentava subir na pia da cozinha. Seu sonho era ser ralada para virar molho. Um molho cheiroso, suculento, feito com cuidado e carinho, por mãos generosas que não mede ingredientes para criar um prato saboroso. Mas, por mais que tentasse pular, não dava, Dona Cebola sempre descia rolando.

- Ah, se eu não fosse tão redonda! - Dona Cebola repetia, desconsolada.

Cada dia era uma tortura. Ela ficava em sua cesta, vendo suas amigas cebolas serem selecionadas para virar salada, sopa, molho e até creme, mas ela nunca era pega e começava a perder sua casca. Temia ir para a geladeira, onde ficava a dimensão dos legumes esquecidos.

Dona Cebola sabia que, uma vez que entrassem na geladeira, os vegetais eram abduzidos e acabavam se transformando em vegetais-monstros assassinos horrendos! Cheios de fungos, bolotas de mofo e se desfazendo de podridão!

Aquilo, evidente, era coisa dos vegetais alienígenas. Dona Cebola não gostava deles. Ficavam tirando onda de orgânicos, em embalagens de plástico filme com isoporzinho embaixo, alguns tinham até redinha de proteção, uma frescura só!

Até que um dia, Dona Cebola viu uma forma de virar molho. O negócio parecia simples, intuitivo, tinha uma maçã nas costas e se chamava internet. Dona Cebola sabia que podia confiar nas maçãs, pois toda aquela história de Adão e Eva era só marketing viral, um meme. Ela buscou no Google uma forma de se autotransformar em molho e encontrou um blog destinado a vegetais solitários que queriam cumprir sua missão de vida: virar comida.

E de repente, ali, lendo aquele blog, ela se deu conta de que não estava só. Não porque o blog lhe dava respostas, mas porque tudo o que o blog dizia não servia para nada. O que ela precisava mesmo estava perto dela o tempo todo: ela tinha amigas cebolas. E elas sempre estiveram ali, dispostas a ajudar, mas Dona Cebola, orgulhosa e autossuficiente, nunca enxergara isso.

As cebolas trabalharam em equipe, revezando-se na vigília para que Dona Cebola estivesse na próxima leva de vegetais para a refeição. Até que um dia ela foi pega. E então, simples assim como a amizade, Dona Cebola cumpriu seu destino. Escorregou lindamente por um ralador repetidas vezes para se ralar e se tornou um belo molho sugo, em meio a tomates e salsas. Feliz, feliz, feliz!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

O pau de Justin ganhou o twitter

E não foi um pau de selfie...

Sei que não tenho o hábito de comentar recenteios dos Trending Topics do Twitter, mas não pude me conter diante disso. Por um dia inteirinho a twittosfera ficou comentando sobre o fato daquele cantor Justin Bieber ter aparecido fazendo um nudismo básico numa praia em Bora Bora.

Como sempre acontece quando uma celebridade escorrega no pepino, ou mostra o pepino, tinha um paparazzi de plantão e o assunto #justinpaupequeno ganhou os TTs.

Eu vi uma foto, não sei se era real ou montagem, estava sem tarja e por motivos óbvios não vou republicar e a coisa não era pequena. Mas quem quiser conferir as fotos com tarja, aqui estão. Divirtam-se na discussão!

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

10 coisas que odeio em... humor de Stand up

Sei que algumas leitoras (e porque não dizer alguns leitores) devem ter suspirado ao ler o início desse título, lembrando do nosso querido e amado Heath Ledger em 10 coisas que odeio em você, mas sinto muito. Não é sobre esse ator lindo, queridíssimo e que foi cedo demais para o lado de lá, que vou falar.

O que eu odeio mesmo, e muito, são comediantes de Stand up. Na lista a seguir, vou dar meus motivos, que apesar de serem eternos e retroalimentantes, serão resumidos drasticamente em dez, somente dez.

1. Stand up é um monólogo
Vou ter um arroubo extra grande de sinceridade: Detesto monólogos. Uma só pessoa falando o tempo todo, pra mim é tortura, não comédia. É sermão de padre em latim, não comédia. É palestra em alemão sem tradução instantânea, não comédia. É o professor Arlindo na aula de religião na sétima série, não comédia. Resumindo: não é comédia.

2. Zoação com a plateia
Odeio à morte. Aquele tipo de comediante que aponta um fulano na plateia e vai zoar com ele. Uma vez fui a um show, por engano, e lá tinha um garotinho mágico que fazia um número com quatro membros da plateia. Tudo bem, só que o número deu errado e os pobres quatro voluntários ficaram estabacados no chão, completamente perdidos, pois o garotinho nem sabia improvisar. A lição é: zoar com a plateia um dia vai dar merda.

3. Não interage com a plateia
Zoar é uma coisa, interagir é outra. No primeiro, a chance de dar errado é enorme, na segunda, sim, pode dar errado, muito errado, mas tem que fazer. Mas aí o fulano fica lá no palco falando sozinho, e se estabelece o monólogo, ou seja: não é comédia.  

4. Stand up com personagens de TV
Deve ser o único público que gosta dele. O ator fez sucesso com um bordão. Um famigerado bordão que todo mundo repete irritantemente e ele transforma o bordão no nome do show. Morreu pra mim.

5. Personagens caricatos
Não vejo graça em nordestino, gaúcho, empregada doméstica, caipira, jogador de futebol, bêbado, ou qualquer balela caricata e exagerada que queiram transformar em comédia. Passou o prazo de validade.

6. Piadas politicamente corretas
Judeu só pode fazer piada de judeu, negro de negro, gordo de gordo e assim vai, num eterno umbiguismo hipócrita de humor que não tem graça. Aff...

7. Piadas politicamente incorretas
O ódio aqui nasce no fato de o comediante lembrar o tempo todo que existe o politicamente incorreto, dando a entender que aquilo o censura. Existe pior piada do que aquela que a pessoa ia fazer mas não fez e fica reclamando da morte da bezerra que o impediu de fazer? É pra rir ou pra chorar?

8. O comediante exagerado
Ele parece o bozo, fala alto o tempo todo, usa um figurino horrível, com maquiagem brega, conta piadas sem graça de uma forma exagerada, tentando fazer rir pelos gestos mais que pelo conteúdo. Não cola.

9. Imitações demais
Ah que bom, outro imitador do Sílvio Santos ou do Lula. Ele até colocou um dente postiço pra fazer a Dilma. ¬¬ Ô falta absoluta de criatividade!

10. Tenta se sustentar pelo palavrões
Quando a piada não é boa, talvez uma boa série de %@Î##*!$&#&$%@?#$@?!%#%#! resolva.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Ok, eu sei que não fiz postagem de aniversário. Crise da idade, ano que vem a gente resolve.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

O Blogger Brasil e a blogosfera brasileira

Gente, um minuto de silêncio pela morte do Blogger Brasil.

O Blogger Brasil foi nosso primeiro lar. Em 2002, nos primórdios da blogosfera brasileira, foi ele o portal responsável por abrigar nossas humildes casinhas de experiências bloguísticas e permitir, na época de forma gratuita, o desenvolvimento da blogosfera no Brasil. Era um tempo de loucuras HTMLísticas e noites em claro por causa da internet discada. Até hoje cultivo companheiros bloggers que conheci naquela época e vi outros tantos, alguns muito bons, perecerem no caminho.

Hoje, a nostalgia bate à porta do Universo Bizarro. É tão estranho, os bons morrem jovens, como diria o sábio filósofo, Renato Russo. E os jovens há mais tempo, agora navegam de cloud em cloud, com belas plataformas zen chamadas Iphone, banhada pela internet wireless e 3G ilimitada. E também cuidam para que a história não seja esquecida.

Se hoje temos touchpads e plataformas amigáveis que podem ser utilizadas facilmente por crianças é porque uma galera lá atrás lidou com telas pretas e computadores sem mouse, quebrando a cabeça para criar códigos intrincados que evoluíssem até as facilidades que temos hoje.

Meus queridos, tenham em mente que não são as crianças que estão mais inteligentes hoje, é a tecnologia que está mais acessível e tão intuitiva quanto comer quando se tem fome. Deem valor à história e a esses jovens a mais tempo que fizeram a história acontecer.

Ao Blogger Brasil, pai-mãe da blogosfera brasileira, nossa bloghomenagem.


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Tartarugas Ninja - infância que nunca acaba ;)

Podem rir. Eu não ligo. Parte de mim é uma eterna criança. Ou, como diz o Pequeno Príncipe, eu vejo elefantes dentro de jiboias, ao invés de chapéus.

Quando criança assistia Tartarugas Ninja e agora, já gente grande, assisto a nova série, que começou em 2012. Adoro o novo formato, com personagens mais elaborados, com cenas bem mais interessantes em termos de artes marciais e um visual mais, bem mais (milhões de vezes mais), bonito.

Taí um vídeo que fiz com as cenas que mais gosto, numa trilha sonora inusitada.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Ice Cream Kitty Ninja

Uma das coisas mais legais da nova série Tartarugas Ninja, de 2012, é que, além de trabalhar mais os personagens, tanto heróis quanto vilões e outros neutros, também investiram em novos personagens muito carismáticos, como a Ice Cream Kitty, ou Gatinha do Sorvete, parceira do Michelangelo nas confusões.

O vídeo abaixo eu fiz para mostrar a vocação ninja da Gatinha.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Discutir em japonês - lições valiosas

Abismos culturais existem e nas coisas mais cotidianas. Alguns são realmente bizarros, principalmente quando tem um videozinho desses para explicar. Ri litros! A dica é: Se você for discutir com um japonês, não discuta no modo ocidental, porque senão você perde o amigo e consequentemente a piada.

A regra é simples:
- Ocidental discutindo com ocidental no modo ocidental: Discutem com gírias, palavrões e xingamentos, mas é tudo brincadeira. Não limitam-se apenas ao tópico de discussão, entra até a mãe no meio, mas mesmo assim ninguém fica profundamente ofendido com o que o outro fala.

- Japonês discutindo com ocidental, cada um seu modo: Problema sério. O japonês não compreende a informalidade ocidental de xingar até a mãe só pra dizer um argumento simples. Pode cortar relações e vai se sentir ofendido sem que o ocidental se dê conta. Tipo, na cara de paisagem.

- Japonês e japonês numa argumentação ao modo nipônico: Ambos são extremamente cordiais e formais e se mostram abertos para entender o ponto de vista alheio e tentar convencer do seu próprio argumento. Mas é tudo paisagem. No final, ninguém se entende mesmo.


Certa vez alguém me disse que o japonês quando está feliz não sorri, ele só sorri quando está muito irritado. Não sei se é verdade,mas por via das dúvidas, fuja de um japonês sorridente!

domingo, 19 de abril de 2015

'Chuva' misteriosa de minhocas no inverno intriga a Noruega

Karsten Erstad é um biólogo da Noruega. Mas, apesar de sua experiência com o mundo animal, ele não acreditou quando encontrou milhares de minhocas enquanto esquiava. Primeiro, pensou que elas haviam saído de debaixo da terra, mas havia uma camada de 50cm de neve no chão que as teria feito congelar.

Em vez disso, parecia que os anelídeos tinham vindo do céu. Karsten diz ter achado cerca de 20 minhocas por metro quadrado. "Elas pareciam estar mortas", disse ele ao jornal The Local. "Mas, quando as coloquei na mão, vi que estavam vivas." Karsten não foi o único a fazer esta descoberta. Sua história teve repercussão na mídia. E, com isso, surgiram diversos relatos parecidos.

Mas como choveram minhocas na Noruega? E por quê?
Ninguém sabe ao certo. Acredita-se que, quando elas começaram a sair do solo no final do inverno, foram carregadas pelo vento.

Na montanhosa região costeira do país, elas teriam sido pegas em correntes termais - colunas de ar quente usadas normalmente por aves para se manter no ar e voar em círculos - e foram levadas para o céu.

Em algum momento, depois de viajar por certa distância, começaram a cair, criando a "chuva de minhocas". O fenômeno é raro, mas não é uma novidade. Em abril de 2011, uma escola na cidade de Galashiels, ao sul de Edimburgo, na Escócia, teve de cancelar uma aula de educação física quando minhocas começaram a cair sobre o campo.

Águas-vivas
Uma chuva de minhocas pode ser desagradável, especialmente se você não for um fã delas, mas não se comparam a outros casos.Em 1984, acredita-se que águas-vivas tenham caído do céu na cidade de Bath, no sudoeste da Inglaterra, algo particularmente aterrorizante.

Mas ainda hoje não há um consenso sobre o que choveu de fato. Alguns dizem águas-vivas, outros afirmam terem sido girinos, o que é bem menos assustador. Em agosto de 2004, no vilarejo de Knighton, no leste inglês, houve relatos de uma chuva de peixes. No Japão, em junho de 2009, os testemunhos dão conta de uma chuva de sapos e girinos em Ishikawa, na costa oeste do país.

Aracnídeos 
No entanto, girinos, sapos, peixes e até mesmo águas-vivas não chegam perto de um dos enxames mais assustadores da natureza - e este foi registrado em vídeo.

Uma enorme colônia de aranhas foi levada pelo vento para a cidade de Santo Antônio da Platina, no Paraná, em fevereiro de 2013. A princípio, os moradores pensaram que estavam chovendo aranhas, mas, na verdade, sua enorme teia havia sido carregada por uma corrente de ar até cair sobre a cidade.
O fenômeno não é incomum. Em São Paulo e em regiões vizinhas, há muitas aranhas da espécie anelosimus eximius.

Elas não são grandes - têm cerca de meio centímetro de comprimento - mas vivem em colônias de até 50 mil membros e se unem para atacar presas que seriam grandes demais para outras aranhas. E suas imensas teias podem cobrir árvores e topos de prédios. Durma bem com esta notícia.

Isso veio da BBC Brasil

sábado, 18 de abril de 2015

Comercial japonês com Cristiano Ronaldo

O jogador português mais mais do mundo, Cristiano Ronaldo, poderia estar roubando, poderia estar matando ou simplesmente jogando futebol. Mas ele estava defendendo seus trocados para fazer esse comercial de um produto para deixar as bochechas saradas! Peraí, escrevi certo?Eu disse bochechas?

quarta-feira, 4 de março de 2015

Dieta avassaladora promete secar gordura e trazer gamado amarrado em três dias

Quem nunca foi açoitado por anúncio como esse do título que atire o primeiro nabo emagrecedor. Açoitado sim, pois é uma tortura diária se deparar com banners no facebook, sites ditos sérios e até mesmo paradas de ônibus e postes pela rua prometendo secar sua gordura igual uma celebridade.

Vou dizer então pra vocês qual a dieta que funciona e funciona mesmo, sem rodeios, sem gojiberrys ou strangeberrys a mil reais o quilo, sem macumba, nem despacho na encruzilhada.

Sentiu aquela fome avassaladora? Fome cão? O estômago ronca igual um condenado? A solução é: Deixa passar. Isso mesmo, deixa passar. Mostre ao seu estômago quem manda nessa fuzarca.

Tá eu sei, você tá aí gargalhando da minha solução, mas pensa bem. O que faz as pessoas engordarem não é a fome, é a vontade de comer. Se você domar sua fome, vai domar a vontade de comer.

Isso porque o que engorda não é a fome, é o hábito de comer. Alguns diriam que é o hábito de comer mal, mas até quem come bem pode engordar. A pessoa come por hábito quando se acostuma a aparecer no bar, no cachorro-quente da esquina, na padaria, e acaba comendo por hábito, porque conhece o garçom (aqui nessa mesa de bar...) e chega já pedindo "o de sempre", porque está com os amigos.

Sim, vida social engorda. Mas não precisa ser assim. Claro que você não vai dar uma de mala feira da fruta e dizer que não come carboidratos porque engorda (sim, as pessoas que não comem carboidratos são as mais chatas do mundo). Você vai ficar na sua, toma uma água, come uma ou duas batatas-fritas (Só!), e muda de assunto toda vez que alguém te perguntar porque você não está na cerveja hoje (o segredo é interromper a pessoa antes dela terminar a frase e engatar um assunto massa/polêmico, tipo escândalo de celebridade, time de futebol caindo, o crime da semana ou a inexistência da vida sexual do seu amigo ao lado).

Mas, ainda existe aquela parcela de população que justamente engorda, e muito, por não ter vida social. Você se sente só, sua vida é uma merda, a cidade é um caos urbano imerso em individualismo e o mundo tá todo errado. Você tem razão, tá tudo uma merda, mas a solução não está na porção extra gigante de batata-frita (Ah, bem que eu queria que tivesse :().

Aí, mais do que nunca o conselho que vale é esse mesmo ali de cima. Bateu aquela fome avassaladora ou aquela vontade inexplicável de comer o mundo coberto de chocolate? DEIXA PASSAR! Explico. Mais do que nunca as pessoas engordam por carências emocionais. Sim, ela comem porque não tem mais o que fazer com a boca (isso inclui conversar ou outras coisas orais, sabe...).

Pessoas engordam porque quando tem um dia estressante se recompensam comendo aquele Xis-tudo extra-grande com batata-frita acompanhando (o clássico: eu mereço). Engordam porque quando estão tristes comem para se alegrar e quando estão felizes comem para comemorar. Engordam porque transferem suas dores emocionais para a comida e devoram tudo como se fosse resolver os problemas.

Ai é que tá a solução dos seus problemas, caro leitor obeso e compulsivo. Admita que COMER NÃO VAI RESOLVER SEUS PROBLEMAS! Nem emocionais, nem sexuais, nem financeiros, nem de nenhum outro gênero. Seja sincero consigo mesmo e encare o problema de frente, com coragem!

E pelamordedeus, engaje-se num exercício físico! Só levantamento de copo e sinuca não vão ajudar a sua saúde, nem a sua disposição, menos ainda a sua vida sexual, social, amorosa. E nem me venha com aquele mimimi de ah, me sinto cansado, dói o corpo todo, não tenho dinheiro, não tenho tempo. MIMIMI!

Deixe de frescura e assuma as rédeas da sua vida! Desculpa é para os fracos, molengas e moribundos! Aliás, conheço muito moribundo que não fica de mimimi. Nem zumbis dão desculpa e já estão mortos! Caminham igual umas múmias e apodrecem nojentamente, mas nem por isso deixam de perseguir cérebros (e dar uma palhinha no clipe do Michael Jackson)!

Bem, espero ter ajudado você, nobre obeso sedentário leitor com esse post. Tenha certeza de que tudo o que foi citado aqui tem comprovação científica e não só filosófica de bar. Lembre-se sempre que se tem alguém que se importa, esse alguém deve ser, em primeiro lugar, você. Se você se importa consigo, foda-se o resto.