domingo, 25 de setembro de 2016

Ecos da privada

Dias desses, estava naquele momento filosófico em que todo ser humano se depara com o mais íntimo do seu ser, na solidão do banheiro. Estava cagando. Era um cagar normal, com alguns peidos sonoros e um, particularmente, me chamou a atenção por ser agudo e contínuo, ecoando pelas paredes da privada, o que imediatamente me fez pensar na acústica da privada.

Poxa, que acústica! De deixar teatros pomposos com suas orquestras filarmônicas no chinelo. E pensando no assunto, você observa três características fundamentais da boa acústica privadesca:

1. O revestimento cerâmico dos lados;
2. A água na parte de baixo;
3. A bunda humana na parte de cima.

Juntando esses três obséquios privadais, remonta-se uma caixa acústica de perfeição sonora tamanha que o pum não se limita a seus ouvidos, ou mesmo ao ambiente banheiral. O peido se amplifica e todos na redondeza podem apreciar a agudeza ou a gravidez da sonoridade instrínseca e particular deste fenômeno.

O próximo passo é aprender a peidar em tons e semitons. Assim, podemos realizar a façanha do peido sinfônico. Beethoven que se cuide!

E, por falar em Beethoven, dá uma olhada nesse cara, o Capitão Pum. Ele até tentou um Strauss de pum, mas estava fora de tom ¬¬.

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