terça-feira, 3 de outubro de 2017

Prêmio IgNobel: Brasil vence em duas categorias!

Esse prêmio IgNobel já figurou aqui no blog, porque seleciona o que tem de mais bizarro na ciência ao redor do mundo. O IgNobel foi criado pela revista de humor científico Improbable Research, que traz o lema: "Research that makes people LAUGH and then THINK", traduzindo: pesquisas que fazem as pessoas rirem e depois pensarem.

Se você aí pensou que ciência era coisa pra gente séria, estava seriamente enganado (trocadilhos como esse comprovam que cientistas tem um humor bizarro mesmo :P). Aqui no blog mesmo, já demos várias provas de como os cientistas podem ser fora da casinha.

A Universidade Harvard, anfitriã do IgNobel desde 1991, recebe os ganhadores todo ano, em setembro, e as categorias do prêmio mudam, de acordo com a avaliação dos pareceristas. Em 2017, dois grupos de pesquisadores levaram o prêmio nas categorias de biologia e nutrição, graças a seus artigos publicados em revistas internacionais que são o feijão com arroz de todo cientista.

Em biologia, o prêmio foi para os resultados publicados no relatório Female Penis, Male Vagina, and Their Correlated Evolution in a Cave Insect, que revela a descoberta de um pênis feminino e uma vagina masculina em um inseto que vive em cavernas da caatinga, no Brasil. Os pesquisadores envolvidos são da Universidade Federal de Lavras (MG, Brasil) e da Universidade Hokkaido (Japão).

O prêmio de nutrição foi dado pela pesquisa desenvolvida na  Universidade Federal de Pernambuco, que resultou no primeiro relatório, em 2016, What is for Dinner? First Report of Human Blood in the Diet of the Hairy-Legged Vampire Bat Diphylla ecaudata. No relatório, os pesquisadores revelam que o morcego de perna peluda, está deixando de se alimentar do sangue de aves para se alimentar de sangue humano.
 
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