segunda-feira, 30 de abril de 2012

Por que segunda-feira é o pior dia da semana?

Nesta segunda-feira iniciamos um novo quadro com perguntas que atormentam a humanidade. Toda semana, a qualquer dia da semana, mas especialmente na segunda-feira, com o marcador por quê?

A reflexão sobre o motivo que leva uma parcela da população animal do Universo a decretarem na segunda-feira o dia universal do mau humor já conduziu muitas pesquisas científicas e não-científicas sobre o assunto. UmaFoca costuma dizer que isso é história da minha cabeça, afinal, se o nome da segunda mudasse para qualquer outro, não haveria mau humor de segunda-feira.

Certo, tive de concordar, mas a minha teoria é que a culpa do mau humor na segunda-feira é do domingo. Existem pesquisas que comprovam que a incidência de ataques cardíacos é maior na segunda-feira que em qualquer outro dia da semana. O tráfego da internet na segunda-feira é maior que em outros dias da semana. O trânsito também é maior -  pelo menos em Floripa - e mais insuportável. Além disso, a ressaca de segunda-feira é sempre pior que a de outro dia da semana.

E tudo isso por causa do domingo, o dia em que a maioria das pessoas tira folga. A explicação é a seguinte: Você está num dia de folga, que você adora, no fim da noite de domingo você já começa a lembrar tudo aquilo que tem de fazer durante a semana, vai ficando ansioso, a pressão urbana ampliada pela cultura industrial do trabalho e o modo de produção capitalista te faz sentir-se subconscientemente culpado por ter tido um dia de folga quando tem tanta coisa prá fazer, aquela pressão vai aumentando e você vai ficando nervoso, irritado, fim da folga, trabalho, do latim, tripalium, um instrumento de tortura, BUGH! Ataque cardíaco.

Claro que isso só acontece se você tiver uma predisposição a um problema cardíaco, senão só acontece mesmo um típico e redundante mau humor de segunda-feira. Explicado?


Abelhas têm ideias abstratas como os mamíferos, diz estudo

As abelhas são capazes de levar em consideração as relações entre objetos, assim como conceitos abstratos - um privilégio que se acreditava reservado a cérebros como o dos mamíferos -, revela um estudo do Centro Nacional de Pesquisa Científica francês (CNRS).

O fato de as abelhas poderem utilizar simultaneamente duas ideias abstratas é um resultado "completamente inesperado" que põe abaixo o pressuposto de que "a elaboração de um saber conceitual" necessita de um cérebro do tamanho do dos mamíferos, como o ser humano, destacam os cientistas neste estudo, publicado pela revista americana PNAS (Proceedings of the National Academy of Sciences).

Em sua vida cotidiana, o ser humano utiliza os conceitos que relacionam objetos diferentes através de sistemas do tipo: "igual", "diferente", "maior", "acima de".

A equipe do professor Martin Giurfa (CNRS), da Universidade Toulouse III Paul Sabatier, demonstrou que as abelhas também eram "capazes de gerar e depois manipular conceitos para ter acesso a uma fonte de alimento". "O notório", disse o professor, ouvido por telefone, "é que podem, inclusive, utilizar dois conceitos diferentes para tomar uma decisão, ante a uma situação nova".

As abelhas demonstraram que podem conseguir água com açúcar (a sua recompensa) ou a um líquido azedo (castigo) mediante dois orifícios colocados entre imagens que variavam de posição. Se serviam para isso das noções "acima de" ou "ao lado de", que associavam com o prêmio ou a punição. "Ao final de 30 tentativas, as abelhas passavam a reconhecer, sem equívocos, a relação que as guiaria para a água açucarada", mesmo "quando eram utilizadas imagens que não viram nunca", explicou o professor Giurfa.

Segundo os cientistas, a experiência pôs em destaque que as abelhas ignoravam os estímulos realizados com imagens idênticas, "demonstrando que, além dos conceitos 'acima, abaixo e ao lado' manipulavam simultaneamente o de 'diferença' para tomar sua decisão". "Esta capacidade, que se acreditava própria dos seres humanos e de alguns primatas, demonstra que as análises cognitivas sofisticadas são possíveis, na ausência de linguagem, apesar de uma arquitetura neural em miniatura", concluíram. Essa investigação, assegura o CNRS em comunicado, "questiona muitas teorias em âmbitos como a cognição animal, a psicologia humana, as neurociências e a inteligência artificial".
Veio aqui do portal Terra


JK: Ahhh, então é isso o que UmaFoca quer dizer quando diz que está filosofando como uma abelha. Eu achei que era só por causa do zumbido e das ferroadas...

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Agência AlmapBBDO cria mictório para revista Billboard onde é possível tocar guitarra com a urina

A agência AlmapBBDO criou o "Guitar Pee" para a revista Billboard do Brasil. O mictório permite que homens toquem guitarra enquanto urinam.
Com o conceito de que a música vem de todo o lugar, o usuário pode fazer seus solos de guitarra e, ao apertar a descarga, uma senha aparece. Esta permite que o "guitarrista" entre no site guitarpee.com pelo celular e escute o solo que criou. A composição, chamada de "mpee3", pode ser baixada pera o celular.

O mictório é equipado com 7 sensores diferentes, cada um contendo um riff de guitarra produzido especialmente para o projeto pela produtora MugShot. Dessa maneira, todos os "solos" são únicos – uma vez que o timing e a variação de riffs dos usuários nunca são os mesmos. Até agora, já foram produzidos mais de 800 solos.

O Guitar Pee já passou por alguns bares de São Paulo e ainda irá para outros da cidade. Conforme as datas forem confirmadas, a informação será divulgada no site www.guitarpee.com.
Isso baixou na Acontecendo Aqui


JK: Uau!! Não posso viver sem.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Nasa convoca astrônomos amadores para caçar asteroides

A Nasa está pedindo ajuda a astrônomos em um projeto que busca asteroides que passam perto da Terra. A campanha “Target Asteroids!” (“Mire em Asteroides”, em inglês) foi lançada neste mês e deve durar até o fim da década.

A agência espacial norte-americana acredita que a participação dos amadores ajude a caracterizar estes asteroides em aspectos como posição, rotação e a luz refletida pelos corpos celestes. A participação é apenas relativa a asteroides relativamente próximos à Terra, conhecidos como NEO’s – sigla em inglês para “objetos próximos à Terra”.

Os dados enviados pelos astrônomos amadores serão analisados pelos profissionais da Nasa por meio de modelos teóricos. Com o conhecimento mais detalhado dos asteroides, a Nasa poderá guiar com mais precisão suas missões para visitar um destes corpos celestes.

Leia tudo aqui no G1


JK: Obaaaa! Super diver!!!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Jamie Oliver cria polêmica sobre 'gosma rosa' em hambúrguer nos EUA

Três das quatro fábricas norte-americanas de um tipo de carne processada ("lean beef trimmings", ou restos de carne de vaca) devem ser fechadas, após uma onda de críticas iniciada pelo chef britânico Jamie Oliver.

A onda de críticas colocou em xeque a própria existência do "lean beef trimming" - conhecido popularmente como "pink slime", ou "gosma rosa": Será que a carne vai ser extinta ou simplesmente acabará sendo relançada com um novo nome?

A polêmica começou em 2011, quando Jamie Oliver mostrou, em programa transmitido nos EUA, como era fabricada boa parte dos hambúrgueres do país: com carne processada feita de restos de cortes mais nobres - a qual, em décadas anteriores, seria usada apenas para alimentar cachorro.

Mas, com um processo que, segundo Oliver, inclui a limpeza com amônia, ela se transforma em hambúrgueres que são vendidos em diversas escolas públicas, redes de fast-food e restaurantes americanos.

A limpeza com amônia foi reproduzida por Oliver em seu programa, diante de uma plateia que assistia a tudo com expressão de asco na face. Em reação, grandes cadeias de supermercado, restaurantes e algumas escolas públicas resolveram proibir a "gosma rosa".

Perda de empregos

Mas a consequente perda de 850 postos de trabalho em fábricas de "gosma rosa", num momento em que os EUA lutam contra uma alta taxa de ociosidade, despertou a ira de uma parte da opinião pública americana e protestos contra Oliver.

O chef britânico se tornou o principal alvo das críticas por ter sido ele quem provavelmente mais fez força para colocar a "gosma rosa" em debate nos EUA, ainda que o tema tenha sido tratado também por um programa de TV da conhecida jornalista Diane Sawyer.

O Departamento de Agricultura do país acabou permitindo que escolas removam produtos contendo a "pink slime" de suas cantinas, acatando pedido de um abaixo-assinado online com mais de 200 mil assinaturas.

Para a indústria da carne, foi uma dura lição de relações públicas e transparência na era das mídias sociais. Pode ter sido também o primeiro exemplo de um ingrediente alimentar que foi banido não por conta de algum tipo de contaminação, mas simplesmente porque as pessoas começaram a achá-lo nojento.

Contra-ataque

Líderes dessa indústria se revoltaram contra a campanha, e dizem que o produto é usado desde os anos 1990 e que cumpre os padrões exigidos pelas agências reguladoras.

No início desta semana, a indústria contra-atacou, lançando o slogan "Dude, it's beef" ("Cara, isso é carne") e o site beefisbeef.com e também mostrando o governador do Texas (e ex-pré-candidato presidencial), Rick Perry, mastigando um hambúrguer contendo o chamado lean beef trimming (pedaços de carne magra). Também criou o site beefisbeef.com

Mas, para o consultor Gary Martin, a indústria não entendeu o recado. "Quem se importa se (o produto) é 100% carne e se é livre de bactérias, se é algo que achamos nojento?", diz ele.

Outro erro da indústria, na sua opinião, foi não ter criado uma marca para o lean beef trimming, permitindo que o nome depreciativo (gosma rosa) se popularizasse. Talvez isso não tivesse evitado as críticas da imprensa, mas teria facilitado a contenção da crise, argumenta.

Para EJ Schultz, jornalista especializado em indústria alimentícia, a ira dos consumidores foi fomentada pela falta de transparência do setor. "As pessoas estão se perguntando: Por que eu não soube disso antes? Por que isso não foi colocado nos rótulos?"

O futuro da "gosma rosa"

Segundo Jason Karpf, professor de relações públicas e marketing, diz que as indústrias de carne têm adicionado restos e outros produtos aos hambúrgueres desde os anos 1970, para reduzir seus preços - mas eles terão que encontrar um substituto à "gosma rosa" que "seja capaz de suportar o escrutínio (público)".

Em contrapartida, EJ Schultz ainda acredita que os "lean beef trimmings" ainda podem, se forem devidamente rotulados, se manter como uma alternativa de baixo custo para os amantes de hambúrgueres.

Já a consultora de marcas Denise Lee Yohn opina que, para as empresas envolvidas na crise, a melhor alternativa talvez seja esperar a poeira baixar. "Se elas esperarem, deixarem o assunto morrer, em cerca de seis meses ninguém vai pensar nisso, e elas poderão voltar com seu produto."
Veio do Estadão.com.br

JK: Gosma rosa? Como alguém pode comer algo, que não é chiclete, chamado goma rosa?