Tem gente que diz que isso é música de mulher e aquilo é música de homem, mas o que mais ouço é: "Isso é música de boiola". Xurumelas a parte, a imprensa parece ter assimilado essa segregação sexista e tacou no Yahoo: João do Morro faz pop gay.
Segue trecho da muy útil informação: ""Eu não tenho preconceito. Se você olhar direito, hoje em dia o mundo é gay". Este é um trecho da música Frentinha, do pernambucano João Pereira da Silva, 30 anos, ou João do Morro como é conhecido. Esta não é sua primeira música com temática homossexual do cantor do Recife onde foi o sucessão do Carnaval, e o fato de falar para um público específico não impediu que fosse aclamado pelo mainstream do pop rock local."
Tá certo que ABBA e Village People enchem o cenário musical de purpurinas e marcam a balada de qualquer programa GLS, mas mesmo assim nem essa pode ser chamada de música gay. Ora, senão já era. O vizinho da frente ouve I will survive todo fim de semana lavando o carro. Sei que pode não ser nada, mas ele é casado com uma mulher.
Fora a cacofonia que deixa o termo "música gay" ainda mais estranho, espero não ver esse termo se espalhando pela imprensa que já carece de seriedade cultural, não digo austeridade, só tentar entender as coisas antes de fazer a matéria já seria bom.
segunda-feira, 2 de março de 2009
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Um comentário:
Isso aí! Nada de guetos! Afinal, quando se caiu nessa de livros, músicas e filmes gays, algo está erradíssimo! Ou se faz literatura, cinema, arte - que é algo pra humanidade toda, cada um escolhe o que quer - ou então se é marketeiro da pior espécie, não artista.
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