segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Estudo alerta para risco do lixo espacial ao redor da Terra

O volume de entulho orbitando a Terra chegou a um “ponto extremo” para colisões, o que gera mais detritos e põe em risco astronautas e satélites, segundo estudo de uma instituição norte-americana de pesquisas divulgado nesta quinta-feira (1º).

A agência espacial norte-americana (Nasa) precisa de um novo plano estratégico para diminuir os riscos impostos por carcaças de foguetes usados, satélites descartados e milhares de outros pedaços de lixo espacial voando ao redor do planeta a velocidades da 28.164 quilômetros por hora, afirmou o Conselho de Pesquisa Nacional dos EUA – uma organização privada e sem fins lucrativos que fornece consultoria científica.

Os detritos em órbita representam uma ameaça para os cerca de mil satélites comerciais, militares e civis na órbita do planeta – parte de uma indústria global que gerou US$ 168 bilhões em receita no ano passado, de acordo com dados da Associação da Indústria de Satélites.

O primeiro choque espacial ocorreu em 2009, quando um satélite de telecomunicações da Iridium e um satélite russo não-operacional colidiram 789 quilômetros acima da Sibéria, gerando milhares de novos detritos em órbita. A colisão aconteceu após a destruição, em 2007, por parte da China, de um de seus satélites climáticos fora de uso como parte de um teste amplamente criticado de mísseis anti-satélite.

O volume de detritos em órbita monitorados pela Rede de Vigilância Espacial saltou de 9.949 objetos catalogados em dezembro de 2006 para 16.094 em julho de 2011. Quase 20% dos objetos são provenientes da destruição do satélite chinês Fengyun 1-C, afirmou o Conselho de Pesquisa Nacional.

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JK: Ótimo, tem lixo até no espaço agora. Só não vem me incomodar porque essa cagada é totalmente governamental.


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