sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Sem bigodinho, Hitler não vive na terra de Fidel

Foi o que determinou Nanda Costa, 26, ao comentar a polêmica que internautas fizeram em torno de sua determinação em não ceder à moda da depilação extrema, a qual é chamada no exterior de "brasileira" e aqui recebe o desafortunado apelido de "bigodinho de Hitler".

"Jamais faria 'bigodinho' de Hitler na terra de Fidel. Sem mais", foi o que disse a atriz ao postar uma foto de Che Guevara com Fidel Castro. O ensaio de fotos feito para a revista Playboy de agosto tem tema cubano. Nanda Costa posou com vastidão capilar pubiana, o que incomodou internautas mulheres e homens.

Os comentários flutuam entre alegações de que a moça seria lésbica (talvez elas sejam as únicas anti-nazis), de que não é higiênico (talvez Hitler fosse obsessivo compulsivo por limpeza), de que tira o tesão (talvez Hitler fosse gay).

É claro que esse blablabla só apareceu aqui porque queremos emitir nossa opinião. Achamos justo que se deixe Hitler e seu bigode em paz. Afinal, as pessoas podem ter tesão em qualquer coisa, não é? O problema é que não se trata de tesão. Trata-se de uma censura que povoa o inconsciente coletivo. Muita gente simplesmente não gosta de pelos porque é influenciada pelo inconsciente coletivo mas, nunca parou para pensar o motivo.

E o motivo é apenas moda, um componente que se tornou vital para a manutenção de altos índices de consumo, um dos motores do capitalismo. Há poucas décadas, era perfeitamente aceitável e saudável a forma natural dos pelos no corpo. Hoje, a pressão existe e você as ouve em toda parte, na maioria das vezes vinda de pessoas estúpidas, as mesmas que fazem comentários sobre a falta do bigode alheio.

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