sábado, 20 de abril de 2024

O caminho para a paz mundial pela verdade sobre sexo, testosterona e fuder para regras e algoritmos

Vocês fazem ideia que este blog já tem 20 anos? É o auge da testosterona para um jovem pequeno padawan! Mas, o auge da testosterona não significa melhores experiências. Talvez mais, talvez mais rápidas. Melhores, hahaha, no. 

Então, vamos falar de sexo. Porque parte das pessoas que buscam no google por "bizarro", buscam "sexo bizarro" e este blog tem devido muito neste assunto. Um assunto tão banal, trivial, sexo, a origem de muitos seres. E devido aos algoritmos puritanos das mídias sociais, que fala em sexo e correlatos no youtube e Instagram tem que falar em uma linguagem cifrada, tipo, s3x0, para não ser punido pelo algoritmo puritano amén. 

Só que aqui no UniB, estamos fudendo para o algoritmo, para o número de curtidas ou seguidores. Estamos há 20 anos online, cagando e andando para a popularidade e tendemos a continuar assim e piores. Porque decidimos envelhecer no modo Dercy Gonçalves, a musa insuperável da velhice "tô fudendo para regras". 

E por que quero falar de sexo? Porque me deu na telha. E porque acho um assunto subvalorizado. 

Quando se fala em sexo com gente subdesenvolvida sexualmente, eles riem, fazem piada. Ou, os reprimidos se fazem de escandalizados. As donas de casa belas, recatadas e do lar são contra. Mas lá no fundo da gaveta da cozinha guardam a trilogia dos Cinquenta tons de cinza e aquelas safadezas literárias do gênero pornô para donas de casa. 

Eu sei, porque escrevo. Escrevo muito de tudo. Inclusive ficção. Lógico que meus trabalhos profissionais não cagam para regras, porque a lei capitalista é simples: resultado = grana. E resultado literário é leitores e influência, curtidas, cliques, escrotices banais da vida social media. Mas aqui, a regra é clara: 

fodam-se as regras. 

Por isso, o texto não tem estrutura, começo, meio e fim, nem mesmo revisão tem. mas se quero falar de sexo, falo o que quero, não o que me pagam pra fazer, porque não sou profissional do sexo, mas do texto. 

O fato é que, faz um tempo, percebi o quanto é escrota essa lógica de pau na vagina, boca no pau, boca na vagina. E comecei a pensar que pau no cu tem muita validade. 

Não falo só de sexo gay, mas de sexo anal de todos os tipos, inclusive aquele com os brinquedos eróticos. E olha que tem cada tamanho que se chega a duvidar que entre. 

E, juro juradinho que essa lógica do pau no cu abriu meus horizontes literários. 

Não falo de literatura pornô, porque nunca publiquei nada neste sentido, mas minha visão de mundo se ampliou por causa disso. E então, comecei a considerar nas minhas obras de ficção o poliamor, o multipoliamor e o amor desapegado não escroto, que não é um Pau Amigo, mas um Pau Parceiro que está sempre contigo, mas que aceita sua liberdade de amar. 

É, porque sexo só é sexo se o coitado tem por volta de 20 anos, muita testosterona e pouca experiência, na qual as rapidinhas não são opções, mas é o que dá pra fazer de pé no banheiro de uma boate. 

Sexo só é sexo se a pessoa tem a autoestima tão baixa que só uma boa punheta e um filme pornô não satisfaz sua carência afetiva e precisa de outra pessoa para gozar e fingir que é atraente para alguém. Mesmo sabendo que essa outra pessoa deve estar imaginando uma cena com um grande galã pra topar transar. 

E aí chegamos no ponto onde a vaca torce o rabo: sexo sem imaginação é só testosterona em ação. Acompanha meu raciocínio: a pessoa que quer transar alucina que a outra quer também. É aquele olhar, aquela língua nos lábios, uma mãozinha no pescoço e puft! Mão na coisa, coisa na mão, coisa na coisa. 

E quem acredita em amor à primeira vista, sinto muito, você acredita em alucinações. Só isso. É só testosterona, aquele tesão que acomete homens e mulheres, independente do gênero. 

Sexo bom é sexo de ficção literária. Sexo de imaginação, que pode ser o que quiser, que o tamanho do pau é sempre enorme, o homem é sempre viril e bem disposto, a mulher nunca sente sono ou está cansada, menos ainda menstruada, as preliminares são intensas e criativas, os buracos são sempre encaixes perfeitos e os brinquedinhos funcionam (porque na realidade, eles duram bem pouco quando vibram). 

Porque o sexo de verdade exige uma energia que você só se esforça pra ter no início da relação. Depois do parceiro fidelizado, o sexo vai ficando mais rápido, mais raro, menos criativo. E como neste mundo ninguém está ficando mais novo, a lei da gravidade age sobre os corpos, bolas caem, peitos despencam, panças crescem e como não vemos terceira idade nos filmes hot, achamos que velhos não transam. 

Só que a imaginação continua forte na terceira idade, é claro. E se for uma velhice Dercy Gonçalves, ah, essa vale a pena. Tem muita gente de 20 e poucos que não tem o vigor de uma velha como a Dercy. São múmias, meio mortas, meio vivas, fazendo tudo conforme a cartilha do politicamente correto, tentando se encaixar para ser aceito. Falta imaginação, criatividade nessas vidas. 

Por isso, acho que sexo e criatividade, tesão pela vida, são parceiros inseparáveis. Distribuam pênis de borracha para os políticos que fazem guerra e eles vão aliviar sua testosterona em um bom anal. Quem sabe o que Putin, Netanyahu e companhia fariam se realmente pudessem ter uma boa trepada? Liberem o sexo anal de todo preconceito, liberem todos os buracos para entrada! 

E a criatividade invadirá o íntimo do ser humano. Enfim, este é o caminho para a paz mundial. 

E da próxima vez que você ouvir uma miss falando que deseja a paz mundial, pense no papel do sexo nisso. Vamos botar pra fuder!


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