TEERÃ – Horas depois de anunciar a censura dos livros de Paulo Coelho em território iraniano, o presidente Mahmoud Ahmadinejad reconvocou a imprensa e, em tom grave, pediu perdão por ter sido tão leniente com as consequências culturais da aproximação diplomática entre o seu país e o Brasil.
"Desde que o Marco Aurélio Garcia passou por aqui com aquele ar de simpático, abrimos a guarda e deu no que deu. Ontem mesmo o meu filho Ibrahim me convidou para um churrasco na lage para ouvir o novo CD do Só Pra Contrariar, e Fátima, minha sobrinha de 12 anos, avisou que, pelo Luan Santana, está disposta a rasgar a burka e se converter à Assembleia de Deus."
Ahmadinejad fez circular uma nova lista de proibições, que incluem toda a obra literária de José Sarney e a transmissão (mesmo via internet) tanto do Big Brother 11 quanto daqueles leilões de tapetes persas transmitidos de madrugada. Ficam também proibidas as músicas de Jorge Vercillo, as crônicas de Arnaldo Jabor, todas as peças -- passadas, presentes e futuras -- de Gerald Thomas e “aquele CD gravado pelo Roberto Justus”.
O documento termina em tom ameaçador: “Caso o Brasil insista em exportar uma só faixa do CD de Susana Vieira ou uma só poesia declamada e/ou escrita pelo Pedro Bial, o Irã se compromete formalmente a depositar urânio enriquecido no Projac.”
A Ministra da Cultura Anna de Holanda rechaçou o documento e pediu para Chico Buarque compor uma música de protesto.
Isso veio do Piauí Herald, o periódico mais verídico do Universo Bizarro
segunda-feira, 20 de junho de 2011
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Um comentário:
AHAHAHAH! Então, nessas condições, a gente até reavalia o islamismo, né? =)))
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