Continuo em busca de um ano-novo melhor, por isso, não posso desistir. Os revezes tem de ser cada vez piores. Para quem não viu ou não se lembra:
A coisa funciona assim: Não podemos prever o futuro, mas geralmente ele nunca é do jeito que imaginamos. Então basta imaginar o máximo de coisas ruins possíveis para eliminá-las do futuro, certo?
Maio: Vou perder a minha agenda e com ela todos os prazos dos trabalhos, provas, compromissos, telefones e senhas de tudo que é coisa. Meu computador vai sofrer uma pane tão forte que vai derreter instantaneamente. Meu blog vai ser invadido por crackers e meus e-mails e orkut também. Vou ser excluída do mundo digital.
Junho: Vou tropeçar no tripé de uma das câmeras do laboratório de tele e a câmera vai se espatifar no chão. Nem vendendo minha alma vou conseguir pagar o equipamento. As minha tentativas de cultivar girassóis na cabeça vão ser definitivamente minadas por uma forte geada que vai chegar antes da época.
Julho: Bem em cima do laço minha fonte vai me dar o cano. Vou ficar sem matéria, sem nota, sem IA. Vou ter de implorar prá continuar na faculdade. Os canos do banheiro do meu muquifinho vão congelar e estourar por culpa do 'aquecimento global', que de quente não tem nada. Todas as economias que eu estava fazendo para o TCC serão utilizadas na reforma.
Mais adiante não consigo ver, pois minha visão está turvada, parece que uma nuvem negra se aproxima - não se esqueçam que quanto pior as previsões, mais reveses se eliminam, pois já estamos preparados para o pior, por conseqüência o que vem é sempre melhor.
terça-feira, 1 de janeiro de 2008
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