terça-feira, 15 de abril de 2014

Bizarro em Cena com Thor: O Mundo Sombrio

Estreamos novo quadro hoje, o Bizarro em Cena. Neste quadro vamos zoar com filmes bons e ruins, apontando sempre o que acontece de bizarro neles ou simplesmente dizendo o que achamos particularmente conveniente, movidas por nossa visão universobizarrística.

Começamos com um clássico dos quadrinhos no cinema, lançado no final de 2013, Thor: O Mundo Sombrio. Thor, o príncipe-herdeiro do trono de Argard, é um dos vingadores da Marvel e certamente o super-herói mais aclamado pelo universo feminino, revirando úteros por onde passa, principalmente por causa do ser que felizmente mereceu o martelo Mjolnir no cinema: Chris Hemsworth. 

O filme
Na classificação bizarriana achei chatinho, com um roteiro prá lá de previsível e vilões bem sem graça e sem a menor empatia. Que que era aquele elfo, Malekith, que queria destruir a luz do universo? Me perdoem os Marvelianos que leram todos os gibis do Thor se esse vilão não foi retratado com justiça, mas vamos combinar que "destruir a luz do universo" só perde para "dominar o mundo" na escala bizarriana de avaliação de desculpas ruins para vilões. Dessa forma o que Malekith destruiu foi sua solidez como personagem e qualquer possibilidade de carisma. Shame on you Malekith!

O papel de Natalie Portman, como a cientista Jane Foster, teve um sentido que, no princípio, me pareceu ótimo para o desenvolvimento do enredo: Aquela gosma vermelha agourenta entrou nela e estava certo que seu destino era ser salva por Thor, enquanto isso várias coisas bizarras podiam acontecer com ela. Quando vi logo pensei no Homem Aranha 3 e sua gosma preta que tornou Peter Parker um Aranha Emo, mas o que fizeram da Jane e sua gosma nem chegou a ser tão divertido. A personagem foi sumindo e sumindo e só ficou por ali para que Thor tivesse uma razão para ocupar seus braços fortes além de martelar inimigos.

Nem adianta vir dizer de cenas de luta e ação que a gente já sabe do que a Disney é capaz. Sim são ótimas. Apesar de que, depois de ver Rurouni Kenshin (2012), qualquer coreografia de luta de filme hollywoodiano vai ser coisa de quinta série. E as de Thor são basicamente repetir o que já se fez em centenas de milhares de filmes medievais, principalmente porque o diretor do filme, Alan Taylor, vem de Game of Thrones. Leia toda a sinopse e tudo o que você quer saber sobre o filme aqui no Adoro Cinema, mas não agora!


A cena  
A cena que, de longe, mais causou comoções uterinas e arritmias cardíacas foi curta, mas com uma presença particularmente notável. Thor resolve tirar a craca só por cima, o que é só uma desculpa esfarrapada para Chris Hemsworth aparecer mostrando que Deus é generoso. Recortei o principal da sequência:


É daquelas cenas que a galera pergunta Ahn? Ou como diria nosso amado espadachim da era Meiji: 



Ok, ele é lindo, tipo, Benza Deus, mas entre uma martelada e outra, qual é o objetivo de um semideus se lavar numa bacia de água para o roteiro do filme? E observem que ele não lava só as mãos, mas também o tanquinho e o peitoral, mas enxuga APENAS as mãos. Claro que se fosse um banho completo, o cachê teria de ser bem maior, então...

Tipicamente bizarro, meus queridos blogleitores, é que por trás da decisão de colocar uma cena dessas, que não tem mesmo importância no enredo, está a intenção de agradar um setor do público que além de ter crescido muito no mercado consumidor em todo o mundo é dos mais exigentes: mulheres e homossexuais. Bem, não estou reclamando, pelo contrário, mais cenas bizarras como essas e eu mudaria minha avaliação do filme de chatinho para Xésus, na escala bizarriana de classificação dos filmes.

Ponto alto do filme, que já era no anterior e também foi em sua participação no Senhor dos Anéis, é o ator Tom Hiddleston, que interpreta o irmão adotivo de Thor, Loki. Um personagem que flutua entre a vilania e outras coisas, tendo sempre seus interesses como guia e que por si só já é um filme completo. 




Então, nos próximos Bizarro em Cena que te aguardam, nobre leitor, vamos ter outros filmes para zoar. Tudo indica que estaremos por aí, numa terça insana.

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