domingo, 21 de abril de 2024

Quando a felicidade é comprar e o mito do mindfulness

No post anterior, eu falei sobre a paz mundial relacionada à liberação do sexo anal e este assunto é só mais um dos que eu considero essenciais para a construção da paz. Agora, este blog se chama Universo Bizarro, então, você pode levar a sério o que digo, ou fuder para isso e dar umas boas risadas. Qualquer um dos resultados tá valendo. 

Na busca por entender a paz, inevitavelmente passamos pela análise do ser humano, esta figura complexa e completamente descartável para o mundo. Sim, descartável. Se a raça humana se extinguisse de repente, o mundo continuaria numa boa, na verdade, bem melhor. Somos descartáveis, muito mais do que as formigas, as abelhas e com certeza muito mais que os vermes. 

Você pode ler isso com uma sensação niilista depressiva ou com uma sensação de liberdade, a escolha é sua. Como eu odeio os niilistas, fico com a sensação de liberdade. 

Coisa mais boa saber que nada nem ninguém depende de mim! Que estou livre para escolher o caminho que for e que o impacto disso na vida dos outros é insignificante! Ahh... liberdade é isso. 

Mas, tem gente que acha que liberdade é ter dinheiro pra comprar tudo o que quiser. Eu não as recrimino (muito) por isso. Mas vejo como são tapadas. Porque dinheiro é uma prisão. Olha só a sua vida: quando você era criança e não lidava com dinheiro, você era bem mais livre do que é agora, como adulto, não é? 

Não tinha que vender seu tempo, agradar pessoas tolas, cumprir metas estúpidas, vender produtos que ninguém quer, ou cumprir burocracias que ninguém gosta. Isso tudo por dinheiro. 

Aí, se você ganha bem, tem dinheiro, faz aquela viagem legal, gasta tudo em hotel, comidas, roupas caras, carro novo, uma casa luxuosa, serviços de entrega, streaming, atendimento em domicílio, etc...  Mas apenas no seu parco tempo livre. Cadê a liberdade? 

E se você não ganha bem, o que é a realidade da maioria, digo, 95% da população brasileira, você não vai ter nem dinheiro suficiente, nem tempo para liberdade, você é um pobre assalariado em regime semiaberto. Vai pra casa apenas para dormir. 

E aí mora num cubículo empilhado, também chamado de apartamento, no qual não pode nem abrir as janelas, porque o prédio da frente é tão próximo que seu vizinho poderia opinar sobre a cor de suas meias se suas cortinas estivessem abertas. O condomínio é cheio de regras, não pode nem pendurar a roupa no varal. Não tem um jardim, a menos que haja um gramado para os cães cagarem. E tudo o que lhe resta para o lazer no seu parco tempo de folga é comprar. 

Sair pra comprar, ou comprar em casa, tanto faz. Você compra o streaming para maratonar séries por horas a fio (e falavam que a TV de antigamente abitolava o cérebro), compra a comida pronta, entregue na sua porta, compra a rebimboca da parafuseta e o serviço do encanador pelo site de compras online. 

E se sai... bom, você provavelmente não vai a um parque ou a uma praia. Sai para comprar. Porque a sensação de estar fazendo algo útil é maior (já leu Domenico De Masi?). O tempo de ócio, o tempo "inútil", em que você apenas se deita no gramado ou na areia e fica olhando o céu, sem fazer absolutamente nada é errado! É pecado! O que diria seu chefe, sua família, seus amigos? Que você é vagabundo, vive chapado, não leva nada a sério, veio ao mundo a passeio. 

Eles não diriam que você é feliz por contemplar o céu no seu tempo livre. Mas diriam que você é feliz porque comprou um carro novo

Porra, tenho tanto ódio de gente assim que mal consigo continuar escrevendo. Mas vou continuar, porque tenho compaixão por você, pobre ser abitolado no mundo das compras, a pretensa felicidade enfiada na sua cabeça por sua bolha social. 

Comprar não traz felicidade. Traz dívidas. Você tem uma liberação momentânea de dopamina e só. Depois você volta a buscar mais itens para comprar, porque a sensação de prazer já passou, é muito fraca, é muito pouca. E você se vicia em compras, em streaming, em comida rápida, em consumo veloz. 

Sabe, é por isso que a geração de hoje acumula menos dinheiro que as anteriores. Gastamos mais com prazer do que com bens. Não digo que isso é ruim, pois considero ambos os gastos, bens e prazer, uma ilusão. Ilusão de felicidade, de poder, de prazer. Gente, sério, se vocês fizessem sexo com pessoas significativas, aquelas que amam vocês de verdade, não teriam tanta fome de prazer falso. Se vocês tivessem um senso de espiritualidade, aquele êxtase espiritual, ou religioso que se experimenta na completude não material, vocês teriam felicidade a longo prazo. 

Hoje falam muito sobre viver o agora, o poder da presença, mindfulness, mente presente, mas entendem tudo errado. Porque mindfulness virou um negócio, um produto chulo, vendido por falsos gurus, profetas do agora, da felicidade instantânea. E outra vez, você compra a felicidade. 

Mindfulness é uma versão nutella bem barata de zen, de Budismo, saibam disso. Mas na sociedade cristã puritana, Budismo deve ser pecado, porque acham que Buda é uma espécie de Deus que rivaliza com o tal barbudo monogâmico patriarcal, então, cortaram a raiz e a filosofia do que chamam de mindfulness e resolveram ensinar o poder do agora, a mente presente sem filosofia. 

Só senta e curte a vista. Como um retardado qualquer.

Pronto, você comprou a felicidade mindfulness e pode se considerar feliz, porque funciona por um tempo. Mas como tudo que é vazio por ter sido arrancado de suas raízes, funciona por pouco tempo. A mente humana, essa danadinha, é inquieta e começa a se questionar: ok, é só isso? E logo, você estará querendo mais e mais. Vai pagar retiros caros de Yoga com mindfulness, fazer viagens à Índia onde conhecerá ashrams mágicos de cura ayurveda e vai voltar vestindo roupas baratas e coloridas cheirando a incenso. 

Outra vez, você comprou a felicidade. Mas é um produto, a dopamina da aquisição dura pouco. 

Percebeu que é um ciclo sem fim? 

Você não pode comprar a felicidade! Porque a verdadeira felicidade te liberta. Você se sente livre, não preso a um monte de dívidas e a necessidade de estar sempre em um lugar assim ou assado, com pessoas zés ou marias. Você é feliz por si, zerou suas carências afetivas, zerou sua fome de tudo, suas expectativas e nem por isso está doente, em depressão. Não espera nada, não quer ter nada, mas é feliz.

Sim, isso existe. Mas não vou entregar o caminho, porque não existe um caminho. Existem vários e cada um deve seguir o seu, na medida em que caminha. Ter a mente aberta e a percepção de liberdade, o objetivo de se libertar, sempre à frente. Não mais aceitar as coisas, as opiniões sem questionar, mas nem por isso se tornar um chato, reclamando de tudo e de todos. Não é se bastar, nada disso. É perceber que você é só uma migalha no universo e ao lado de todas as outras migalhas, forma um pãozinho. Sem a pretensão de ser alguém importante, você descarta o seu ego, construído por valores sociais feitos para deitar as pessoas em cabrestos. 

Os valores sociais só existem para te tornar infeliz e escravo da busca por sanar suas carências que jamais serão sanadas. 

Cabe a cada um questionar o que te aprisiona e romper suas próprias algemas. Não adianta buscar no outro um salvador, nem deuses te salvarão. No máximo, eles te ajudarão a refletir. Mas se você não provocar sua mudança, ninguém fará. 

Ser feliz é perceber que somos menos importantes que insetos neste mundo e não se chatear com isso. 


sábado, 20 de abril de 2024

O caminho para a paz mundial pela verdade sobre sexo, testosterona e fuder para regras e algoritmos

Vocês fazem ideia que este blog já tem 20 anos? É o auge da testosterona para um jovem pequeno padawan! Mas, o auge da testosterona não significa melhores experiências. Talvez mais, talvez mais rápidas. Melhores, hahaha, no. 

Então, vamos falar de sexo. Porque parte das pessoas que buscam no google por "bizarro", buscam "sexo bizarro" e este blog tem devido muito neste assunto. Um assunto tão banal, trivial, sexo, a origem de muitos seres. E devido aos algoritmos puritanos das mídias sociais, que fala em sexo e correlatos no youtube e Instagram tem que falar em uma linguagem cifrada, tipo, s3x0, para não ser punido pelo algoritmo puritano amén. 

Só que aqui no UniB, estamos fudendo para o algoritmo, para o número de curtidas ou seguidores. Estamos há 20 anos online, cagando e andando para a popularidade e tendemos a continuar assim e piores. Porque decidimos envelhecer no modo Dercy Gonçalves, a musa insuperável da velhice "tô fudendo para regras". 

E por que quero falar de sexo? Porque me deu na telha. E porque acho um assunto subvalorizado. 

Quando se fala em sexo com gente subdesenvolvida sexualmente, eles riem, fazem piada. Ou, os reprimidos se fazem de escandalizados. As donas de casa belas, recatadas e do lar são contra. Mas lá no fundo da gaveta da cozinha guardam a trilogia dos Cinquenta tons de cinza e aquelas safadezas literárias do gênero pornô para donas de casa. 

Eu sei, porque escrevo. Escrevo muito de tudo. Inclusive ficção. Lógico que meus trabalhos profissionais não cagam para regras, porque a lei capitalista é simples: resultado = grana. E resultado literário é leitores e influência, curtidas, cliques, escrotices banais da vida social media. Mas aqui, a regra é clara: 

fodam-se as regras. 

Por isso, o texto não tem estrutura, começo, meio e fim, nem mesmo revisão tem. mas se quero falar de sexo, falo o que quero, não o que me pagam pra fazer, porque não sou profissional do sexo, mas do texto. 

O fato é que, faz um tempo, percebi o quanto é escrota essa lógica de pau na vagina, boca no pau, boca na vagina. E comecei a pensar que pau no cu tem muita validade. 

Não falo só de sexo gay, mas de sexo anal de todos os tipos, inclusive aquele com os brinquedos eróticos. E olha que tem cada tamanho que se chega a duvidar que entre. 

E, juro juradinho que essa lógica do pau no cu abriu meus horizontes literários. 

Não falo de literatura pornô, porque nunca publiquei nada neste sentido, mas minha visão de mundo se ampliou por causa disso. E então, comecei a considerar nas minhas obras de ficção o poliamor, o multipoliamor e o amor desapegado não escroto, que não é um Pau Amigo, mas um Pau Parceiro que está sempre contigo, mas que aceita sua liberdade de amar. 

É, porque sexo só é sexo se o coitado tem por volta de 20 anos, muita testosterona e pouca experiência, na qual as rapidinhas não são opções, mas é o que dá pra fazer de pé no banheiro de uma boate. 

Sexo só é sexo se a pessoa tem a autoestima tão baixa que só uma boa punheta e um filme pornô não satisfaz sua carência afetiva e precisa de outra pessoa para gozar e fingir que é atraente para alguém. Mesmo sabendo que essa outra pessoa deve estar imaginando uma cena com um grande galã pra topar transar. 

E aí chegamos no ponto onde a vaca torce o rabo: sexo sem imaginação é só testosterona em ação. Acompanha meu raciocínio: a pessoa que quer transar alucina que a outra quer também. É aquele olhar, aquela língua nos lábios, uma mãozinha no pescoço e puft! Mão na coisa, coisa na mão, coisa na coisa. 

E quem acredita em amor à primeira vista, sinto muito, você acredita em alucinações. Só isso. É só testosterona, aquele tesão que acomete homens e mulheres, independente do gênero. 

Sexo bom é sexo de ficção literária. Sexo de imaginação, que pode ser o que quiser, que o tamanho do pau é sempre enorme, o homem é sempre viril e bem disposto, a mulher nunca sente sono ou está cansada, menos ainda menstruada, as preliminares são intensas e criativas, os buracos são sempre encaixes perfeitos e os brinquedinhos funcionam (porque na realidade, eles duram bem pouco quando vibram). 

Porque o sexo de verdade exige uma energia que você só se esforça pra ter no início da relação. Depois do parceiro fidelizado, o sexo vai ficando mais rápido, mais raro, menos criativo. E como neste mundo ninguém está ficando mais novo, a lei da gravidade age sobre os corpos, bolas caem, peitos despencam, panças crescem e como não vemos terceira idade nos filmes hot, achamos que velhos não transam. 

Só que a imaginação continua forte na terceira idade, é claro. E se for uma velhice Dercy Gonçalves, ah, essa vale a pena. Tem muita gente de 20 e poucos que não tem o vigor de uma velha como a Dercy. São múmias, meio mortas, meio vivas, fazendo tudo conforme a cartilha do politicamente correto, tentando se encaixar para ser aceito. Falta imaginação, criatividade nessas vidas. 

Por isso, acho que sexo e criatividade, tesão pela vida, são parceiros inseparáveis. Distribuam pênis de borracha para os políticos que fazem guerra e eles vão aliviar sua testosterona em um bom anal. Quem sabe o que Putin, Netanyahu e companhia fariam se realmente pudessem ter uma boa trepada? Liberem o sexo anal de todo preconceito, liberem todos os buracos para entrada! 

E a criatividade invadirá o íntimo do ser humano. Enfim, este é o caminho para a paz mundial. 

E da próxima vez que você ouvir uma miss falando que deseja a paz mundial, pense no papel do sexo nisso. Vamos botar pra fuder!


quinta-feira, 14 de março de 2024

Uns comem os outros e os vermes comem todos

Me peguei hoje, pensando sobre como aprendi na escola que existe uma cadeia alimentar. Que existe uma pirâmide na qual os predadores ficam no topo. Algo mais ou menos assim: 


 
E toda vez que surge uma metáfora do tipo animal-cadeia alimentar, se incentiva que sejamos os predadores. As publicidades ressaltam o poder dos carnívoros: leões; águias; tigres e seus correlatos. 

O ser humano então, se tornou o rei da cadeia alimentar, porque dominou os meios de produção e todas as espécies que deseja comer. Mas, sinceramente, e ecologicamente falando, isso não é verdade. 

Os reis da cadeia alimentar são os vermes. 

Porque os vermes comem todos no final. Eles não precisam do equilíbrio do ecossistema, pois são ultra adaptáveis e estão em todo lugar, até dentro de nós. (Aqui faço uma licença poética para chamar os microorganizamos que nos habitam de vermes)

Então aprendemos errado? 

Não, aprendemos de um ponto de vista antropocêntrico. E agora, podemos entender que do ponto de vista vermocêntrico, a verdade é que uns comem os outros, mas quem está no topo e come todo mundo são os vermes. 


terça-feira, 5 de março de 2024

Se minha vida fosse um filme

 Se minha vida fosse um filme, eu não sei qual seria o enredo principal. Poderia ser muita coisa. Mas geralmente sua vida se torna um filme por alguns motivos de roteiro bem óbvios: 

1. Você tem uma doença rara e supera isso ou faz uma boa coisa e morre (O Menino da Bolha de Plástico; O Homem Elefante; Por toda minha vida; A Teoria de Tudo; A culpa é das Estrelas; O óleo de Lorenzo);

2. Você tem uma carreira de sucesso, mesmo que seja escrota (Jerry Maguire; O Lobo de Wall Street; Prenda-me se for capaz; Fome de Poder; O senhor das Armas; Obrigado por fumar; À Procura da Felicidade);

3. Você tem uma doença psiquiátrica e romantizar isso dá um roteiro razoável (O lado bom da vida; Uma mente brilhante; Adam; Clube da Luta; Melhor é Impossível; Primeiro da Classe; Garota Interrompida);

4. Você passou por um desastre ou precisou ser resgatado ou resgatou alguém (A lenda de Tham Luang; Enchente; Sully - O Herói do Rio Hudson; A Sociedade da Neve; No ar rarefeito; O resgate do soldado Ryan);

5. Você fez algo significativo na vida e se romantizar isso dá um roteiro passável (Erin Broncovit; Estrelas Além do Tempo; Nise, o coração da loucura; O jogo da imitação; Escritores da Liberdade; A Lista de Schindler; Selma: Uma Luta Pela Igualdade; Clube de Compras Dallas)

6. Você tem uma designação de gênero distinta e romantizar isso é um clichê aceitável (Todos Estão Falando Sobre Jamie; Azul é a cor mais quente; Meninos Não Choram);

7. Você era um Zé Ninguém, ou era até uma pessoa razoavelmente reconhecida, mas morreu tragicamente (Sérgio; Na natureza Selvagem; O Diário de Anne Frank)

8. Você tem uma vida medíocre e de repente acontece algo extraordinário (Homem Aranha) (ok, fiquei com preguiça de buscar roteiros tão clichês assim)


Acho que se a gente refletir um pouquinho, dá pra perceber que todos os filmes, mesmo que baseados em fatos reais, não são nada realistas, né? São obras de ficção que pinçam momentos extraordinários de vidas ordinárias, dão uma boa maquiada, colocam alguns atores bonitos e talentosos em uma fotografia impecável e pá: Mito do Herói

O mais clichê dos roteiros é o baseado no Mito do Herói e praticamente todos, 99,9% deles são Mito do Herói. Só que a vida real não é nada heróica. É uma odisseia monótona e muitas vezes sem sentido, em uma busca por algo que ninguém sabe o que é. 

Não tem um prêmio no final da aventura, não tem felizes para sempre, não tem subir os créditos no auge da vida do protagonista com aquela música comovente de fundo. 

Vida real é confusa, estranha, não tem roteiro, não tem ensaio. É improviso, um atrás do outro, cagadas homéricas, confusões idiotas causados por pequenas bobagens. Não tem diálogos inteligentes ensaiados para serem dinâmicos e completos. 

Não tem uma personagem durona, mas no fundo amável e acolhedora que pergunta: "Você está bem?". Nem em momentos de supremo sofrimento, menos ainda em momentos triviais. 

A vida é dura, é difícil, conflituosa, cheia de pequenos dramas que nem mesmo dão um roteiro razoável para entretenimento barato e novelesco. 

Viver dói e não tem marketing que deixe isso menos dolorido. Só aceita que sua vida não é um filme e pés no chão, a realidade chama. 

É isso que temos pra hoje. 

Agora, você pode se ver como a pobre vítima da realidade cruel, ou encarar essa realidade de frente, segurando o boi pelo chifre para domar a vida e tirar o melhor que ela pode dar. 

A vida é um saco. Mas a decisão de encher o saco ou estourá-lo de uma vez é sua. 

sexta-feira, 12 de maio de 2023

Se cada um for um...

 Vivemos em um mundo estranho. 

Aqui, a virtualidade importa mais que a realidade. 

Aqui, cada um é um, se der sua opinião. 

Mesmo que fajuta. Mesmo que ignóbil. Mesmo que racista. Mesmo que machista. 

Mesmo que seja um monte de lixo saindo de uma latina pútrida. 

Vivemos sem querer viver, mas querendo aparecer. 

Aparecer por fazer o mal feito. 

Por ser o miserável, o pior exemplo, o mais escroto. 

Mas, desde que tenha seguidores: 

minha bunda é sua bunda;

minha desgraça vale likes; 

minha alegria é ter, consumir, ostentar; 

encher a cara de bebida, remédio, drogas, séries. 

E dizer que se foda, que sou assim e nunca vou mudar. 

Nessa vida sem sentido, esse é todo sentido que a internet vai conseguir.  



sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Como seria bom se o Google tivesse todas as respostas do mundo...

O Google, de vez em quando, surpreende, quando você digita uma pergunta e aparece alguma resposta, mesmo que não seja exatamente o que você procura.

Mas tem perguntas que realmente nem o Google sabe... Fiz uma pequena lista, baseada em coisas que ouvi e que vivi nessa eterna busca por respostas. Contemple, agora, a vacuidade de sua busca:

- Quem eu fui em uma vida passada? 
Você vai encontrar respostas, mas são todas genéricas e sem sentido. A resposta mesmo, você não consegue.

- Quantas cervejas devo tomar para me tornar alcoólatra?
Há respostas que te ajudam a identificar se você é alcoólatra, mas o Google não vai te responder isso.

- Por que minha vida está uma merda? 
Bem... se nem você sabe, o que dirá o Google...

- O que acontece com a humanidade se o eixo da Terra mudar drasticamente? 
Há várias respostas sobre a obliquidade da eclíptica, mas nenhuma prevê o que será da humanidade. Somente a ficção prevê. Pra caramba!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

O mistério do cuecão preto

Chego cedo ao trabalho, como em todo dia quente, para evitar que o sol estabeleça seus raios (que o parta) em minha pele, e aproveitar o clima ameno produzido artificialmente pelo ar condicionado. Estou eu, sentada em minha cadeira, com um rock metal nos ouvidos, trabalhando prodigiosamente, quando aparece a assistente de serviço com a novidade mais quente do momento na empresa:

- acharam uma cueca preta no corredor.
Eu:
- quê?

Já comentei que adoro conversar com a assistente de serviço? Ela sempre sabe de tudo! Eu fico aqui, reclusa em minha sala ar-condicionada, em minha cadeira com vista para o mar, sem querer mais nada neste mundo. Mas ela não! Ela circula por todas as celas, ops, salas, e, por isso, sabe tudo o que acontece nos departamentos onde a vista não alcança.

- Uma cueca! - continuou ela. - E não era só uma cueca, era um baita cuecão! Foi a moça do RH que encontrou e tem mais: a cueca apareceu agora de manhã, porque ela foi a primeira a chegar e disse que antes a cueca não estava lá! Ela encontrou perto do bebedouro.
- Não brinca? Soltaram uma macumba no prédio?
- Uééé? Será? Macumba? Porque era uma cueca toda velha, rasgada e preta!
- Se não for macumba, não vejo forma de alguém perder uma cueca no meio do corredor de uma empresa como a nossa. Se fosse uma empresa de sex-shop, roupa íntima, fotografia, ou, sei lá, artigos para o lar, eu até poderia considerar, mas o que uma cueca faria numa empresa de tecnologia?

Assim, a conversa foi seguindo, de mesa em mesa, de sala em sala, ganhando novos palpites e amplitudes, mas o verdadeiro dono (ou dona) da cueca jamais foi encontrado (a).
Hoje não faço isso muito, mas em meus tempos de foca, eu criaria uma história, mais ou menos assim (pensando bem, eu continuo sendo foca):

certo funcionário, revoltado porque seu Vale Refeição não dava mais conta de tudo o que ele comia, resolveu fazer um protesto silencioso. Precisava ser um protesto que causasse, mas que não o identificasse. De que forma?
Veio a solução: um baita cuecão! 
E no meio do corredor, silenciosamente rindo, o funcionário, indignado, protestou.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Teoria da divisão da humanidade em duas dimensões

Eu já expressei aqui a ideia genial e inovadora (isso é uma ironia, se você não sabe o que é ironia, clique aqui) de se pensar que a Terra é plana, há uns posts atrás.
Hoje, retorno com uma teoria sobre isto e sobre este mundinho no qual vivemos atualmente, no qual o passado deixa de ser passado, para ser revivido e ressignificado de uma forma, por vezes, duvidosa.

Temos a ciência. A ciência evolui baseada em teorias e experiências, desenvolvidas com métodos rigorosos e pareceres de pares (cientistas que pesquisam a mesma coisa que você). 
Se não tem método, revisão por pares, teorias e experiências, não é ciência. Simples assim. 

Aí, vem uma galera que acredita que ciência é outra coisa, outra coisa qualquer, tipo: decidi que ciência é uma cervejaria. Lá se faz cerveja e se o povão ignorante gosta, é ciência, se não gosta, não é ciência. 

O mais interessante disso é que fica na cara que as pessoas que acreditam na cervejaria que produz ciência, realmente acreditam que é ciência. Temos um caso de histeria coletiva? Massa acrítica? Massa acéfala? Modo pônei de ver o mundo? Mil teorias, meus caros blogonautas, e eu, é claro, lancei a minha própria. 

Minha teoria é que o mundo vai se dividir em duas dimensões: uma real e científica, vamos chamar de Mundo Cruel, ou MC; e a outra ilusória, a dimensão Pônei Unicórnio, ou, como prefiro chamar, PU. 

MC versus PU
MC vai voltar ao normal, misteriosamente após quatro anos. Já PU vai se perder para sempre nas brumas, cada vez mais separado da realidade do mundo MC. Tipo, equivalente à ilha de Morgana, Le fair, nas Brumas de Avalon. 
As pessoas que não escolherem entre as duas, não poderão ter uma vida normal, pois PU e MC tem seus opostos congruentes estatéticos e constelatícios já bem definidos e exatamente corretos, em relação ao universo. Ou seja, as duas dimensões existem em polos opostos na realidade atual. Isso já é real! 😳

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Família Adams no Tic Tic Tac - vai saber...

Sessão flashback com toques bizarros hoje. Nos anos 1990 tinha um grupo de música chamado Carrapicho, que fez sucesso com a música "Tic tic tac" (Bate forte o tambor). Vindo do Amazonas, o grupo tem músicas de toada do boi bumbá e forró e fez bastante sucesso na Europa, antes de estourar no Brasil. Na época a TV aberta era a principal responsável por lançar os artistas ao estrelato e foi no SBT, num programa do Gugu Liberato, que o Carrapicho começou a fazer sucesso no Brasil.

Agora, descubro que essa música teve uma versão russa. E, no clipe a seguir, a participação especial da Família Adams. Aí, não me pergunte por quê, eu também fiquei boiando...

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Terraplanistas farão excursão até a 'beirada' do planeta para provar teoria

Primeiro: lembrem-se que este é um blog de bizarrices. 
Segundo: a notícia abaixo é verdadeira e foi publicada originalmente no Yahoo notícias. Link aqui. Copiei a notícia inteira para tecer os comentários bizarros que sustentam este blog.


Um grupo de pessoas que acredita que a Terra é plana vai embarcar em um cruzeiro que tem como objetivo provar que a teoria ensinada nas escolas é uma farsa. O grupo vai realizar a viagem no ano que vem e deve se aproximar das “beiradas” do planeta.

Entenda
Organizada pela Conferência Internacional da Terra Plana, a viagem vai contar com o rapper B.o.B e com a modelo Tila Tequila. Além da “constatação” a respeito do formato do planeta, os hóspedes do navio terão direito a piscinas, restaurantes e outros benefícios.

Ao The Guardian, a organização da Conferência Internacional da Terra Plana preferiu não comentar o assunto e justificou que depois de “extensas experimentações, análises e pesquisas”, o grupo chegou à conclusão de que o planeta não é uma esfera, mas um grande disco, cercado por uma “barreira de parede de gelo”.Para a organização, as agências espaciais de todo o mundo “conspiraram para falsificar viagens e explorações espaciais”. “Isso provavelmente começou durante a Guerra Fria.

A União Soviética e os Estados Unidos estavam obcecados em se confrontar no espaço e chegaram ao ponto de falsificar suas realizações, na tentativa superar as supostas conquistas do outro”, explica a entidade, em nota.



JK: espero que eles cheguem na barreira de gelo. Espero sinceramente que tenham coragem de se lançar da beirada do planeta, para descobrir o que tem depois. Espero que sejam realmente aventureiros, tão aventureiros, quanto parecem ser em suas opiniões. Espero mesmo, porque assim, vou continuar tendo notícias bizarras para postar. 

domingo, 11 de novembro de 2018

Como somos caretas: doutrinação, censura e liberdade

As novas gerações são muito caretas. Muito mais do que a geração de nosso pais e de nossos avós, que passaram pelo Movimento Hippie, anos 1960-1970. Sim, mesmo com maior aceitação de LGBTs e afins, somos muito, mas muito mais caretas e medrosos hoje.

E por que temos medo? Porque existem mídias sociais online, prontas para compartilhar aquele seu momento mico com todas as pessoas do mundo. E para sempre! Um mico seu, pode destruir sua carreira, seu status social, sua timeline e sua vida. Por isso, as pessoas se tornaram medrosas, politicamente corretas, no modo hipócrita de ser, escondendo quem são, para sair bem na foto. Porque tudo o que você postar pode e será usado contra você em algum momento.

Mas elas nunca conseguem esconder quem são por muito tempo. E agora, vemos muita gente que se escondia por detrás de uma fachada de "pessoa de bem", mostrar o que realmente é. 

Neste exato momento, isso acontece por conta da polarização política em que vivemos. E não, essa polarização não é esquerda-direita, pois a maioria dos brasileiros é burra demais para entender o básico sobre o que significa ser direita ou esquerda. Pra se ter ideia, tem gente que ainda teme a "ameaça comunista". Não vou nem explicar o motivo disso ser tão século passado. Quem não souber e tiver interesse, vai estudar história!

A polarização política que vivemos agora é Ignorância X Liberdade de Pensamento.

Por um lado, o Polo da Ignorância (PI, para abreviar) nos mostra, por meio de fake news, como as pessoas são frágeis em suas ideias, alguns chegam a ser ignorantes com educação, analfabetos políticos na política. Seguem a emoção, nunca a razão, por isso, tomam decisões prejudiciais. Pensam apenas no imediato, não têm visão de futuro. Dão opinião sobre tudo, mas não entendem conceitos básicos e fundamentais. Não leem, não conhecem história, não sabem a diferença entre informação e opinião, não se dão ao trabalho de compreender a raiz, o rastro de seu pensamento.

Não sabem e não querem rastrear suas ideias, pois o que querem é apenas ter uma opinião. Vai ser, obviamente uma opinião preconceituosa, pois não há conceito nela, será sempre um pré-conceito de tudo. Por isso, são pessoas que gostam de rotular as outras, já que não conseguem entender o que há por trás dos rótulos.

No outro polo, o da Liberdade de Pensamento, que vamos chamar de PLP. Pessoas que discordam do que as massas dizem. Porque as massas são sempre manada e o efeito manada é sempre ignorante. Esse polo não pode ser definido por rótulos, ele abriga pessoas muito diferentes e que mudam de opinião quando encontram argumentos que as fazem refletir. Eles rasgam os rótulos para entender o que existe em cada um deles. Não se fixam a ideias preconcebidas, porque reconhecem a raiz de uma ideia, no momento em que ela aparece.

Por exemplo: quando alguém diz que é contra a doutrinação nas escolas e que os alunos devem filmar e expor os professores que eles consideram "doutrinários", o PLP grita: CENSURA! O PI não vai entender, porque não entende que o que está fazendo, ao expor professores é censura, acha que está apenas "combatendo a doutrinação". Só que, vamos parar para pensar: Se a pessoa está ouvindo um professor "doutrinar" e discorda dele, isso é mesmo doutrinação?

Vou facilitar e dar a resposta: NÃO! Doutrinação é quando alguém incute na mente de outra pessoa, por meios verbais e não-verbais, uma doutrina específica, por exemplo a da censura. O doutrinado, neste caso, não vai reconhecer que está sendo doutrinado, pois está sendo manipulado pelo medo. Então, quem está doutrinando quem?

Os professores, dos quais podemos discordar livremente, ou a deputada estadual Ana Caroline Campagnolo (PSL), que está transgredindo leis e sendo seguida por uma manada de pessoas que ignoram o que é doutrinação? Não sei onde e como ela estudou, mas parece ter fugido da biblioteca, pois ela própria seria denunciada por doutrinação, pelo que ela faz em sala de aula.

Sabe o que é bom do PLP? Ele permite que você pense e reflita livremente, discordando abertamente da doutrinação, se assim desejar. Mas se opor à doutrinação, não é impor as suas ideias pelo grito. É abraçar a liberdade. E apenas temos liberdade, quando há respeito.

E respeito basicamente é: cuidar da própria vida e não meter o bedelho na vida alheia. Você pode até defender a censura, mas defenda-a para si mesmo. Você tem a liberdade de se censurar, mas não tente usar a sua régua para outras pessoas que não querem censura.

Com liberdade, você pode ser o que quiser. Mas seja você mesmo e viva o que você acredita.

Se você é contra a corrupção, ótimo! Comece não sendo corrupto. Se você quer violência, viva a sua violência, mas não agrida os outros. Você quer uma arma, use a sua arma para si mesmo, mas não aponte para quem não quer. Você é contra os direitos humanos? Então exerça sua liberdade de viver como um animal, explorado e manipulado, mas não se meta na vida dos humanos que querem seus direitos básicos garantidos.  

Quer ser contra a doutrinação? Então não doutrine.

Isso é liberdade, é exercer o pensamento livre, ao invés da ignorância.

domingo, 21 de outubro de 2018

Tempo de mudar

As pessoas poetas conseguem compreender a realidade de uma forma profunda e sensível, tirando lá do fundo, aquilo que todo mundo quer dizer, mas ninguém tem palavras que expressem.


Fernando Pessoa:

"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos".

domingo, 20 de maio de 2018

As pessoas mudam. E as focas também ;) Se tudo der certo, você envelhece!

Você que lê este post, muito provavelmente não sabe que este blog tem quase 15 anos de estrada. 15 anos é um adolescente! oO
Pensando nisso, comecei a refletir sobre o quanto a gente muda em 15 anos.

Se você tem 15 anos ou menos, deve estar pensando que quando tiver mais 15 vai estar um velho, não é mesmo? Boas notícias pra você! Aos 30, você ainda é jovem e com um ótimo adicional: grana ;) Você tem mais independência e conhece melhor a si mesmo, o que garante que suas decisões não serão tão ingênuas como eram na adolescência.

Dos 20 e poucos para os 30 e poucos, a diferença é que você está mais seletivo, curte coisas mais elaboradas e não vai a qualquer bodega pra beber (salvo algumas exceções, por que ninguém é igual, né :). Aí, você já começa a pensar em saúde, em qualidade de vida e, se você for esperto nisso, vai ter ainda mais energia e disposição que tinha na adolescência.

Essa disposição inclui a possibilidade de pensar fora da caixa. Isso significa que, se você tinha um blog há 15 anos e seguiu carreira no mundo digital, mantendo-se atualizado sobre as mudanças vertiginosas que foram surgindo desde então, você é um dos Millennials, ou Geração Y, aquela galera que cresceu migrando do analógico para o digital. Então, você tem uma mente de transição, nada pra você é estático, tudo muda e tudo se transforma.

Então, você até pode ser conservador, mas as novidades entram rápido na sua cachola (ou às vezes nem tanto) e com seu background, você já desconfia o que pode acontecer depois daquilo, detecta os problemas e até pensa em como melhorar, para já se preparar para a próxima novidade. Bem, pode não ser uma novidade que vai surgir tão logo, mas você ainda se lembra de quando tinha esperanças de ter uma tela touch e ela chegou, não é? Pois, a boa notícia é que as novidades chegam, cedo ou tarde e os Millennials são os mais capazes de prevê-las.

O que ocorreu com as mídias sociais são dessas mudanças. O blog, hoje em dia, perdeu espaço para outras mídias, mas permanece firme e forte e até corporativo. O que antes era visto como um diário pessoal bobo e sem noção, hoje é negócio. Não esse meu blog, é claro, porque isso aqui sempre foi o espaço do bizarro, nada mais.


E, falando de blog...
Quando comecei o blog, havia uns famosos por aí, como o Blog do Noblat, mas eu não conhecia nenhum brasileiro que falasse de humor, da forma como eu queria ler e, por isso, comecei a escrever, para dar vazão a este ser bizarro que habita em mim. Essa é uma coisa que não mudou. Você pode até ganhar anos na bagagem, mas sua mente continua livre, ao infinito e além.

Na verdade, até mais livre, porque quando você é mais novo, não tem muito background e experiência para entender que tudo o que você sabe e o que você é vem de algum lugar. Com o tempo, você vai entendendo de que lugar isso tudo vem e, assim, entende melhor quem você é e por quê. E, inclusive, pode se transformar, se quiser, porque você tem mais controle sobre si mesmo.

E, por falar em transformação, se tem uma coisa que gosto de fazer é aprender. E aprendo muito com idosos jovens, a envelhecer com sabedoria. É, meu querido blogonauta, porque ninguém nesse mundo está ficando mais novo! Todos nós envelhecemos, ou melhor, nosso corpo envelhece, mas nossa mente....

Ah...nossa mente...

Ela é livre! Se você quiser deixá-la livre, é claro! E os idosos jovens me ensinam que sim, é possível ser jovem para sempre! Basta ter uma mente sem limites, sem preconceitos, sem imposições e obrigações desnecessárias. Se tem uma coisa que acho desperdício é um adolescente que faz bullying com pessoas mais velhas, às vezes apenas uns poucos anos mais velhas. Desperdício de potencial e de energia, pois esse adolescente poderia se livrar de seus preconceitos tolos e ser livre, pois se tudo der certo, todo mundo envelhece, meus queridos.

E o adolescente de hoje que faz bullying com pessoas mais velhas será o trintão desesperado e o idoso ranzinza de amanhã, pode contar!

Finalizando, metas! Você descobre que metas são mais importantes que sonhos, porque você aprende que realizar metas é possível, com planejamento, estratégia, alguns sacrifícios, várias decisões e aprendizados. Já sonhos, são como nuvens, não dá pra pegar. Então, ficam no campo da ilusão e, assim, nunca se realizam.

É isso! Aos 30 e poucos, você está experiente, cheio de energia e capacidade de traçar estratégias para continuar conquistando metas, traçando novas, usando sua inteligência para ser sempre o melhor que puder, errante e aprendante pelo mundo!

Como UmaFoca faz ;)

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Prêmio IgNobel: Brasil vence em duas categorias!

Esse prêmio IgNobel já figurou aqui no blog, porque seleciona o que tem de mais bizarro na ciência ao redor do mundo. O IgNobel foi criado pela revista de humor científico Improbable Research, que traz o lema: "Research that makes people LAUGH and then THINK", traduzindo: pesquisas que fazem as pessoas rirem e depois pensarem.

Se você aí pensou que ciência era coisa pra gente séria, estava seriamente enganado (trocadilhos como esse comprovam que cientistas tem um humor bizarro mesmo :P). Aqui no blog mesmo, já demos várias provas de como os cientistas podem ser fora da casinha.

A Universidade Harvard, anfitriã do IgNobel desde 1991, recebe os ganhadores todo ano, em setembro, e as categorias do prêmio mudam, de acordo com a avaliação dos pareceristas. Em 2017, dois grupos de pesquisadores levaram o prêmio nas categorias de biologia e nutrição, graças a seus artigos publicados em revistas internacionais que são o feijão com arroz de todo cientista.

Em biologia, o prêmio foi para os resultados publicados no relatório Female Penis, Male Vagina, and Their Correlated Evolution in a Cave Insect, que revela a descoberta de um pênis feminino e uma vagina masculina em um inseto que vive em cavernas da caatinga, no Brasil. Os pesquisadores envolvidos são da Universidade Federal de Lavras (MG, Brasil) e da Universidade Hokkaido (Japão).

O prêmio de nutrição foi dado pela pesquisa desenvolvida na  Universidade Federal de Pernambuco, que resultou no primeiro relatório, em 2016, What is for Dinner? First Report of Human Blood in the Diet of the Hairy-Legged Vampire Bat Diphylla ecaudata. No relatório, os pesquisadores revelam que o morcego de perna peluda, está deixando de se alimentar do sangue de aves para se alimentar de sangue humano.
 
Leia mais aqui no site da PEGN. 

domingo, 30 de julho de 2017

A tecnologia que quero e ainda não existe

Não só eu, mas quem para pra pensar no que realmente seria útil na vida quer, pelo menos algum item desta lista. 

1. Teletransporte
Sempre que tenho de ir a um lugar distante e, principalmente, quando estou atrasada, me pergunto quando vão inventar o teletransporte. Soube que já teletransportaram minúsculas particulinhas começando em 1997 pelo fóton, uma partícula de energia e por último, em 2009, foi o teletransporte quântico, no qual apenas vai informação, não matéria, nem energia. Para ler um breve histórico do teletransporte, vai lá no site da SuperInteressante. As pesquisas seguem, tentando provar que Einstein estava errado ao debochar do teletransporte. Muita gente, eu inclusive, se pergunta se será possível algum dia teletransportar pessoas como no Star Trek. Pelo fóton e pelo quântico, acho melhor não esperar.

2. Eu, eu mesmo e outro eu
Em um momento ou outro da nossa vida, queremos ser dois ou três ou quatro para dar conta de nossas tarefas e ainda delegar as coisas mais chatas a outra pessoa, não é? Nas histórias de ficção, já fizeram isso pacas, mas aí é só. Tecnicamente você não pode se dividir em dois, pois a partir do momento em que haveria outro de você, essa pessoa teria outra consciência, portanto seria outra pessoa. Mesmo que a consciência possa se dividir, na meditação, por exemplo, isso só acontece por causa dos níveis da consciência que uma pessoa possui. Isso é assunto pra psicologia e neurociência, muito interessante. Portanto, se você tem um monte de coisas pra fazer, é melhor não procrastinar e fazer rápido, porque a ciência não vai te ajudar.

3. Transformar pensamento em coisas
Isso seria a solução de todos os nossos problemas. Ninguém mais passaria fome, nem tédio, nem carência afetiva. Mas, não, não há como. No máximo você pode ver no Guia do Mochileiro das Galáxias uma máquina que transforma o que você tá pensando em comida. Mas mesmo assim, a comida não sai da mesma forma que você queria.


4. Sonhos que viram filme
Você sempre sonha coisas incríveis que dariam filmes ótimos. Mas ainda não existe tecnologia para transformá-los em nada além de um post no blog. No filme A Origem, as pessoas conseguem montar e conduzir os sonhos com um sistema interessante. Mas, esse sistema não existe de verdade, portanto, vai sonhando.

5. Um convocador de coisas perdidas
Seria ótimo ser como Harry Potter e convocar magicamente qualquer coisa com um simples Accio! E não só vassouras voadoras, mas chaves, celular, guarda-chuvas, pendrive. Principalmente para as pessoas que nunca se lembram em que buraco negro meteram suas coisas. Para isso, a tecnologia dá jeito! Mas só para metais atraídos por ímãs. Ou seja, se você perder uma agulha num palheiro, use a tecnologia, pronto! Fora isso o melhor é tomar vergonha na cara e melhorar sua organização e concentração, porque tecnologia até salva mas, não é deus.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Bichinho de pelúcia atropela senhora de 78 anos

É isso mesmo! Um bichinho de pelúcia caramelo, dirigido por uma senhora idosa em um shopping de Porto Alegre atropelou uma outra senhora de 78 anos a 1 Km por hora!

Estou falando que esses seres malignos de pelúcia que andam sozinhos são um terror...

Confira a notícia completa na Gazeta Online:

Senhora de 78 anos é atropelada por "pelúcia motorizada" em shopping e se machuca 

O veículo responsável pelo acidente, porém, não foi um automóvel, uma motocicleta, ou uma bicicleta. E sim um ursinho da cor caramelo, pilotado por outra senhora de idade avançada

sábado, 22 de abril de 2017

Tem horas que tudo que eu preciso é de um Ctrl Z

Você está lavando a louça e aquela sua caneca favorita, que você trouxe da Cochinchina, contrabandeada no meio de um bolo de roupa suja, por dias e dias, para se lembrar daquela viagem louca e inesquecível, de repente cai e se parte em mil caquinhos.

Tudo o que você queria neste momento era um Ctrl Z. 

Um Ctrl Z na vida. Volta tudo, deixa a caneca suja e lava amanhã, porque hoje não é o dia.




terça-feira, 21 de março de 2017

Série palavras bizarras: Paralelepípedo

Começando nova série hoje! A ideia é zoar com alguma palavra de nossa nobre língua mátria portuguesa, e desvendar sua tendência bizarra. E para começar, vamos de cara com essa misteriosa palavrota:

Paralelepípedo

Minha teoria é que a origem se deu quando alguém estava tentando nomear como deviam ser as casas em relação às ruas em uma cidade. Isso em uma época em que as ruas não eram como hoje, eram becos, vielas, corredores tortuosos. Só que aí, a figura estava andando de carruagem num lugar desses em que se senta as pedras na rua, enquanto tentava explicar que a rua devia ser paralela ao pé das casas. Chacoalha aqui, chacoalha ali e o que ele conseguiu dizer foi:

- Pa-pa - ra - re - le- p - pi - pe - d - do...

Bem, foi só zoação dentro da carruagem e depois disso, toda vez que foram dizer qual o tipo de rua que assenta pedras como calçamento, passaram a usar a palavra que entenderam: Paralelepípedo.

E foi assim, porque sim!

domingo, 18 de dezembro de 2016

Revezes de ano-novo - o retorno ;)

O caro leitor mais antigo talvez se lembre de uma tradição natalina, que costumava figurar no blog, de fazer previsões para o ano-novo. Mas nossas previsões, é claro, tinham o modo bizarro ligado, dá só uma conferida no nosso Princípio dos Revezes de Ano-novo:

"Todas as previsões feitas neste blog não se confirmarão. Dessa forma, fá-la-emos sempre ao contrário do que desejá-la-emos que aconteça, para garantir a minimização de coisas ruins de grande monta no ano vindouro. Esta determinação chamar-se-á: Revezes de Ano-novo".

Então, depois de ler os nobres escritos da tábula na qual foi postulado o Princípio dos Revezes de Ano-novo, vamos quebrar a banca e fazer as previsões para 2017! Só que, dessa vez, será um pouco diferente. Acompanhe!

Janeiro: Mês desagradável! Com milhares de turistas na ilha de Florianópolis, superlotando o trânsito, um grande incêndio se formará na Avenida Beira Mar Norte. Mais de mil carros estarão envolvidos. O incêndio se espalhará até atingir as duas pontes, única forma de acesso à ilha, pois a terceira ponte é só cartão postal, e todos ficarão isolados por dias. Muitos fracassarão na tentativa de fugir a nado e um apocalipse zumbi surgirá na ilha. As autoridades detonarão as três pontes, para prender todos os zumbis na ilha e somente um ser humano restará, com seu fiel cão pastor: Will Smith. Porque ele é a lenda!

Fevereiro: Mês zumbizento. As autoridades não contavam com a capacidade de zumbis atravessarem o canal do estreito até o continente. Os zumbis começarão sua conquista pelos habitantes de São José que, vocês sabem, vão demorar a entender o que está acontecendo, porque afinal, são de São José, não sabem nem dirigir direito. No fim do mês, chegarão a Blumenau, onde vão organizar uma grande festa zumbi, eliminando de vez a OktoberFest do mapa, para estabelecer a Zumbifest.

Março: Mês agourento. O carnaval será cancelado. Bem, não tem coisa pior para acontecer no mundo do que o carnaval ser cancelado, então milhares sucumbirão à única data que restará dos festejos de momo: quarta-feira de cinzas. Momo mesmo, perdeu 100 quilos e, consequentemente, o trono. Sua mulata virou feminista e nunca mais vai posar de biquíni ao lado dele, pois "a mídia que se exploda, eu não sou um objeto". Nenhuma outra mulata jamais posará de biquíni e salto alto novamente, pois "mulheres mandam e que se foda o que vocês pensam".

Abril: Mês descerebrado. Durante o mês de março, enquanto todos se lamentavam por não ter mais carnaval, o apocalipse zumbi chegou, devagar e sempre, ao sudeste do país. Aí, entraram numa rixa com os paulistanos, porque eles ficaram naquela lenga-lenga de "meu, cês não sabem o que é cidade grande". Obviamente, os zumbis nem ouviram o que os paulistanos disseram e devoraram seus, já pequenos, cérebros. Assim, foram naturalmente para o Rio de Janeiro, onde foi meio difícil devorar cérebros, pois o tráfico e a violência urbana já tinham devorado grande parte. Assim, com baixa resistência no sudeste, zumbis partem com tudo para tomar o restante do país.

Na fronteira sul do país, os humanos resistem, já que gaúcho é macho até debaixo de outro macho, diz o ditado. Mas uma infiltração de zumbis em meio ao charque, pega a República dos Pampas de surpresa e todo o cone sul, dependente de churrasco cai, inevitavelmente.

Maio: Mês do cão. Os zumbis chegam a Brasília. Não faz muita diferença no cenário da capital, mas podemos ver uma nítida melhora nos discursos do Senado e da Câmara. Como a cadeira de presidente estava vaga novamente, os zumbis elegem um cachorro zumbi como presidente do Brasil. Donald Trump envia um WhatsApp parabenizando-o pela posse. Logo em seguida, o serviço de WhatsApp cai no Brasil, levando grande parte da população não zumbi ao suicídio. Ninguém sabe o que aconteceu com os políticos de Brasília, mas acredita-se que muitos tenham se revelado zumbis, aproveitando a onda. Rolou muita selfie com zumbis, já que é moda, né?

Junho: Mês explosivo. O primeiro zumbi ultrapassa as fronteiras do pais. Os Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump, declaram guerra à Venezuela, porque o zumbi chegou, não por causa do petróleo.

Julho: Mês da moda. Os zumbis dominam o setor de telecomunicações e aeronáutica e se espalham pelo mundo, criando uma grande moda zumbi. Humano que não é zumbi, entra na moda, só para não ficar de fora da onda. As autoridades políticas do mundo revelam que, na verdade, já eram zumbis disfarçados de humanos e mantinham o sistema capitalista e o modo de consumo ostentação para transformar as pessoas lentamente em zumbis. Todos comemoram a novidade, pois buscavam um sentido para suas vidas consumistas.

Agosto: Mês da rebeldia. Bem, todo mundo sabe que agosto é o mês do desgosto,assim, um grupo de loucos alternativos resolve ir contra a moda zumbi. Começam a usar capacetes de metal, inspirados no Magneto, para que os zumbis não tenham acesso a seus cérebros. A eles se unem as guerrilhas ambientais, que vocês sabem, são sempre contra zumbis, e tomam o poder em vários países. No Brasil, ninguém consegue destituir o cachorro do Planalto, então os zumbis continuam mandando.

Com os rebeldes no poder, o que era moda vai se transformando em démodé, e como ninguém quer ser démodé, quem se fingia de zumbi começa a buscar outra moda para se situar.

Setembro: Mês de virada. Uma lei árabe diz que durante o Ramadã, zumbis não podem se multiplicar. Mas não adianta muita coisa, pois acaba-se descobrindo que zumbis são mais ou menos como Gremlins: molhou depois da meia noite, multiplicou o bicho. A moda zumbi encontra seu declínio: humanos se revoltam contra zumbis, pois está faltando cérebros no mercado.

Outubro: Mês de guerra. Humanos, liderados pelos rebeldes se voltam contra a moda zumbi e decidem atacá-los com as forças armadas. Como todo mundo sabe, as forças armadas não funcionam nem contra o Godzilla, então é necessário criar um super-herói japonês, ao estilo Ultraman, para salvar o mundo. Também surgem os esquadrões super sentai e outros heróis cheios de chacra, cosmos, ki e energia espiritual, mas nenhum deles consegue, nem com uma super Genki dama.

Donald Trump, que estava em guerra com a Venezuela, decide que zumbis são os novos terroristas do mundo e determina que os EUA estão em guerra contra o terror. Atrasado, como sempre, somente chega, quando todos já foram derrotados e resolve posar de salvador do mundo.

Novembro: Mês subversivo. Finalmente, uma resposta efetiva ao apocalipse zumbi. As bruxas da ilha da magia, também conhecida como Florianópolis, o marco zero do apocalipse zumbi, saíram de seus esconderijos nas pedras e resolveram aplicar suas magias para salvar o mundo. Descobre-se que tudo o que os zumbis precisam é de um cafuné na cabeça e um livro pra ler, pois são seres carentes de amor e educação. Milhões de zumbis retornam a seus lares, tornando-se humanos melhores.

O serviço de WhatsApp retorna, mas não é mais o mesmo. Agora só circulam correntes fake e memes antigos e ninguém mais tem saco pra ler. Com isso, o WhatsApp decide encerrar suas atividades, após declínio massivo de usuários.

Dezembro: Mês de faxina. Com toda a bagunça que os zumbis fizeram pelo mundo, as autoridades políticas retomam o poder, como se nada tivesse acontecido. As bruxas voltam para suas pedras na ilha, afinal, os humanos são patéticos e elas têm paciência curta. Donald Trump anuncia o triunfo dos EUA na guerra e declara que, apesar da ameaça, mais uma vez o capitalismo e a sociedade de consumo se provaram fortes e venceram.

Por fim, declara que bruxas são terroristas e que suas ideias de amor e educação são comunistas e devem ser erradicadas, pelo bem da sociedade. E todo o mundo acata, como sempre.

E assim, temos um feliz ano-novo!

domingo, 25 de setembro de 2016

Ecos da privada

Dias desses, estava naquele momento filosófico em que todo ser humano se depara com o mais íntimo do seu ser, na solidão do banheiro. Estava cagando. Era um cagar normal, com alguns peidos sonoros e um, particularmente, me chamou a atenção por ser agudo e contínuo, ecoando pelas paredes da privada, o que imediatamente me fez pensar na acústica da privada.

Poxa, que acústica! De deixar teatros pomposos com suas orquestras filarmônicas no chinelo. E pensando no assunto, você observa três características fundamentais da boa acústica privadesca:

1. O revestimento cerâmico dos lados;
2. A água na parte de baixo;
3. A bunda humana na parte de cima.

Juntando esses três obséquios privadais, remonta-se uma caixa acústica de perfeição sonora tamanha que o pum não se limita a seus ouvidos, ou mesmo ao ambiente banheiral. O peido se amplifica e todos na redondeza podem apreciar a agudeza ou a gravidez da sonoridade instrínseca e particular deste fenômeno.

O próximo passo é aprender a peidar em tons e semitons. Assim, podemos realizar a façanha do peido sinfônico. Beethoven que se cuide!

E, por falar em Beethoven, dá uma olhada nesse cara, o Capitão Pum. Ele até tentou um Strauss de pum, mas estava fora de tom ¬¬.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Cuidado ao sonhar - parte 1 - sonhar com pinto

Certa noite, há algum tempo atrás, sonhei com um pinto. Era um grande e enorme pinto. Pinto, do tipo pênis, não tipo pintinho amarelinho. 

Quem nunca? 
Bem, se você nunca sonhou com um pinto, sinto muito. É um sonho bem comum. No caso, o pinto em questão estava duro e era enorme. Digo, muito, muito grande. Mas também teve uma vez que sonhei com um pinto mole, brocha, horroroso.

Sim, que post mais pornô, você me diz, mas não é bem assim. Por acaso, tenho um amigo psicólogo que, à la Freud, explicou o motivo pelo qual sonhar com pintos é bem comum.

Seguinte: o falo (pinto, pênis, pica), é um símbolo de poder na sociedade humana. Vem da antiguidade, por isso, vemos objetos fálicos sendo erigidos em toda a parte, como símbolo de poder, como a Torre Eiffel, o obelisco da Liberdade, entre outros vários obeliscos, torres e tudo que lembra um falo ereto.

Inclusive, o leitor mais antigo já viu neste blog, que há um festival no Japão em honra ao falo.

Ok, a pessoa sonha com um pinto, enorme e em posição de combate e não significa sexo? É isso mesmo! Significa que a pessoa que sonhou está em busca de poder, num caminho de empoderamento pessoal. Por isso, se sonharem com um pinto, fiquem felizes! Vocês estão no caminho certo para conquistar seus sonhos!

Mas e se eu sonhar com um pinto brocha? Aí, o significado é bem o contrário, de que você está se sentindo sem poder, sem forças para alcançar o que almeja. O bom de saber disso é que você pode correr atrás e alcançar o tão almejado pinto duro, melhor dizendo, o falo simbólico do poder, em seus sonhos e, consequentemente, na sua vida.

Então, bons sonhos, e bons pintos para vocês! ;)



terça-feira, 9 de agosto de 2016

Salva vidas de nadadores olímpicos

Você podia ser salva-vidas de aquário, de poça d' água, de copo de suco, qualquer coisa, que teria mais utilidade. Mas sério, sério mesmo, você vai ser salva-vidas de piscina olímpica nas Olimpíadas. Aí, bate o tédio, né?




Alan, Steve, Hey!

Você vê um bicho. Ele pode ser uma cotia, uma paca, um tubarão. Sei lá. Ele pode ser qualquer bicho. Ele grita. O que ele grita? Alan, Alan, Alan, Alan, Alan, Ow, Ow, Steve, Steve, Steve...Hey, Hey, Hey...

Sério, veja no vídeo:

terça-feira, 5 de julho de 2016

Mulher é presa acusada de soltar baratas no supermercado

Uma mulher de 56 anos foi presa em um supermercado de Kobe, Japão, acusada de liberar uns bichinhos nojentinhos na seção de pescados. Toshiko Nagase é auxiliar de escritório em uma escola primária e foi vista em um vídeo de segurança deixando uma sacola com 10 baratas por volta das 11h da manhã, no dia 26 de junho. Ela foi acusada de tentar sabotar as condições sanitárias do local e obstruir as operações do estabelecimento. 

A senhorinha negou que estivesse a fim de sabotagem, tudo o que ela queria, de acordo com o depoimento prestado à polícia local, era ajudar as pobres bichinhas a viver livres. E longe da comida de seu gato. 

A notícia veio a público agora porque ontem, 4 de julho, um funcionário reconheceu a senhorinha e notificou a polícia. Agora, como ele reconheceu, é um mistério, já que japoneses são todos iguais. Outro mistério é por que a senhorinha quis deixar esses bichos nojentos viverem e ainda deixá-los na seção de peixe fresco, na plena fartura de comida. Talvez seja budista, ou talvez seja mais um mistério da humanidade.

Essa notícia saiu no Japan Times, leia aqui, só que em inglês.

quinta-feira, 10 de março de 2016

Jack Sparrow vs Shrek

Confesso que nesse Vídeo De Quinta! eu estou em cima do muro. Adoro Shrek e Jack Sparrow é meu personagem favorito ever, de quem, inclusive fiz o cosplay. Agora, se os dois vão lutar, quem vence? O anti-heróico pirata bebum ou o ogro bom marido e pai do pântano? Só ver o que o grupo russo Xpyc Team aprontou dessa vez.